Feira do produtor retorna com menos barracas, mas com bom resultado
Depois de mais um de mês, a feira do produtor foi autorizada a voltar a atender em Campo Mourão e nesta terça-feira (28), na Vila Urupês, o resultado agradou a maioria dos feirantes. A reportagem da TRIBUNA esteve no local e constatou a presença de várias pessoas fazendo compras, principalmente de salgados, como pastel e espetinho. Alguns feirantes do grupo de risco para a Covid-19, porém, optaram por continuar em casa e por isso menos barracas foram instaladas.
Tanto clientes quanto feirantes respeitaram as regras impostas pelo novo decreto municipal. Entre as restrições está a proibição de consumo no local, bem como degustação de alimentos ou bebidas e sem área de recreação para crianças. Outra exigência é o uso de máscaras, o limite de duas pessoas para atender nas barracas e a distância entre o cliente e o feirante, demarcado com fitas.
A Feira está autorizada a funcionar das 16 às 21 horas, porém, algumas barracas de alimentos venderam tudo o que levaram bem mais cedo. Foi o caso da barracada do Zé do Pastel. “Com os fregueses comprando para levar para casa agiliza o atendimento, pois a pessoa já pede dois ou três pastéis de uma vez, o que não acontece quando ele consome aqui”, justifica Célio Ricardo Pereira.
Satisfeito com o resultado na volta aos trabalhos, ele explica que durante o período sem feira o atendimento foi feito no sistema de entregas. Com a volta da feira na rua, ele observou a clientela mais cautelosa. “O povo não fica na feira, compra e já vai embora”, comentou, ao acrescentar o serviço de entrega domiciliar foi mantido.
Outro que também manteve o atendimento no período sem feira, mas com sistema de entregas, foi o agricultor Jair Wenneck, que comercializa o que produz no Sítio Bom Viver, que fica a cerca de 12 quilômetros da cidade. “A gente fazia entregas duas vezes por semana para cerca de 60 pessoas. Os pedidos eram feitos pela internet e por telefone”, explicou.
Ele acrescenta que esse sistema deu mais trabalho, mas foi uma forma de amenizar os prejuízos, já que produtos como hortaliças não podem esperar para colher. O movimento na barraca dele não foi o mesmo no primeiro dia do retorno, mas mesmo assim ficou satisfeito. “Acho que estava na hora de voltar, mas não deveria mesmo ter voltado antes”, opina o feirante. No próximo domingo, também volta a Feira da Economia Criativa, no centro da cidade.