Sumiço de casal em Goioerê completa dois meses sem pistas dos corpos
Visto pela última vez no dia 3 de agosto, neste sábado (3 de outubro) completam exatos dois meses do desaparecimento do casal Kawane Cleve e Rubens Biguetti Junior, em Goioerê. Pelas investigações a Polícia está convencida que os dois foram assassinados, porém nenhum dos nove suspeitos presos até agora disseram onde estão os corpos.
O delegado Adailton Ribeiro Junior tem dito à imprensa que o trabalho para encontrar os corpos continua para que conclusão do inquérito. “Estamos empenhados em localizar os corpos, não podemos falar sobre possíveis locais onde possam estar por questão de sigilo da investigação”, frisou o delegado.
Uma das principais “peças” para elucidação do caso é Suziane dos Santos, que foi a primeira pessoa presa por participação no sequestro e execução do casal. O delegado disse que pediu à justiça a renovação de sua prisão temporária. Outros dois suspeitos foram presos em Umuarama (Mauro José Cavalcante Sobrinho, vulgo “Ceará” e Alessandro Benati de Souza, conhecido como Mohamed). Eles teriam sequestrado e executado o casal. Suziane e o marido são apontados como mandantes do crime.
No dia que o casal foi sequestrado o bebê deles, de quatro meses de idade, foi deixado em frente de uma residência no Jardim Curitiba. A criança está com a avó, Leia Grejanin, que é a mãe de Kawane. No dia seguinte, a polícia encontrou o carro do casal, queimado na zona rural de Moreira Sales.
As buscas pelo casal mobilizaram forças especiais de segurança, como cães farejadores, helicóptero e até peritos de Curitiba. “Pode ser até que os corpos nunca sejam encontrados”, chegou a dizer o delegado. As investigações realizadas até agora indicam que o casal foi morto por vingança, uma vez que Kawane teria denunciado um ponto de drogas em frente a casa dela. A denúncia foi a causa da prisão do marido de Suziane, que a partir de então teria começado a articular o sequestro e execução do casal.