Comcam tem 9 casos em investigação de chikungunya e 2.107 confirmações de dengue

O informe semanal da dengue publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa/PR) registra 45 novos casos da doença na região de Campo Mourão. O período epidemiológico, com início em agosto de 2020, soma 2.107 confirmações distribuídas em 24 municípios da Comcam. De acordo com o boletim há também nove casos em investigação de febre chikungunya em Campina da Lagoa (1);  Campo Mourão (2); Goioerê (1); Quinta do Sol (1); Rancho Alegre D’Oeste (1); Terra Boa (2); e Ubiratã (1).

Em relação à dengue, as cidades de Campina da Lagoa e Ubiratã seguem com os maiores números de casos: 814 e 803, respectivamente. Roncador é a terceira, cidade com mais confirmações, 134. O município de Campo Mourão contabiliza 36 diagnósticos. Apenas Farol segue sem confirmações. A 11ª Regional de Saúde, segue acompanhando a situação nos municípios. A orientação é intensificarem a remoção mecânica de materiais que posam servir de criadouros ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. 

Os casos confirmados de dengue por municípios são: Altamira do Paraná (15); Araruna (1); Barbosa Ferraz (20); Boa Esperança (79); Campina da Lagoa (814); Campo Mourão (36); Corumbataí do Sul (1); Engenheiro Beltrão (2); Fênix (1); Goioerê (9); Iretama (10); Janiópolis (1); Juranda (95); Luiziana (33); Mamborê (4); Moreira Sales (6); Nova Cantu (20); Peabiru (7); Quarto Centenário (2); Quinta do Sol (5); Rancho Alegre do Oeste (2); Roncador (134); Terra Boa (6) e Ubiratã (803); 

A Comcam contabiliza também 5.595 casos suspeitos nas cidades de Altamira do Paraná (49); Araruna (59); Barbosa Ferraz (432); Boa Esperança (117); Campina da Lagoa (1.196), Campo Mourão (292); Corumbataí do Sul (36); Engenheiro Beltrão (87); Farol (2); Fênix (28); Goioerê (247); Iretama (56); Janiópolis (45); Juranda (345); Luiziana (67); Mamborê (81); Moreira Sales (67); Nova Cantu (53); Peabiru (107); Quarto Centenário (14); Quinta do Sol (64); Rancho Alegre D’Oeste (7); Roncador (325); Terra Boa (54); e Ubiratã (1.795).     

O Aedes aegypti se prolifera quando a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água parada, como nos pratinhos de vasos de plantas, caixas de água e reservatórios e destampados, garrafas plásticas, entre outros. Por isso, a principal medida de prevenção à doença é a eliminação dos pontos que podem acumular ou empoçar água que podem se transformar em criadouros.

A dengue se manifesta com a febre, de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas, que é a vermelhidão pelo corpo. Os sinais de alerta a dengue apontando evolução para quadros mais graves associa dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas, hipotensão, entre outros. Em casos mais graves, podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.

O Paraná soma 21.661 casos de dengue em 262 municípios. 221 cidades apresentam casos autóctones, confirmando que 11.837 pessoas se contaminaram nas cidades de residência. O Estado tem 82.625 notificações para a dengue. 14 municípios apresentam casos de dengue grave e 31 apresentam casos de dengue com sinais de alarme. O estado já registrou 26 óbitos pela doença no atual período epidemiológico.