Com Covid-19 em alta, Barbosa Ferraz descarta retorno das aulas presenciais até julho

O prefeito de Barbosa Ferraz, Edenilson Miliossi (Cidadania), descartou o retorno das aulas presenciais pelo menos até o mês de julho. Isso devido ao aumento de casos de coronavírus (Covid-19) no município e região. 

A decisão foi tomada em conjunto durante reunião, em seu gabinete, entre diretores das escolas estaduais; inclusive a APAE; secretário municipal de Educação, Fábio Caparroz; e o secretário municipal de Saúde, Leandro Mello. 

“A conclusão unânime foi que no momento não é prudente para volta às aulas presenciais devido à grande quantidade de casos de covid em nossa região. Muitos municípios sofrem com a falta de leitos e medicamentos para o tratamento, pois ainda existem muitos casos novos”, justificou Miliossi. 

Segundo o prefeito, a data provável da volta as aulas no município permanece após o recesso de julho. “Porém, no dia 10 de julho haverá nova reunião para uma reavaliação dos casos em nossa cidade e região”, frisou.

O secretário de educação de Barbosa Ferraz, Fábio Caparroz, disse entender que há um sério prejuízo já imputado aos alunos devido a falta das aulas presenciais. Porém, segundo ele, o momento ainda não é oportuno para retorno com segurança, principalmente pelo fato de não haver leitos hospitalares disponíveis na região. “Quase todos os profissionais da Educação já foram vacinados no município com a primeira dose. Logo estaremos prontos para retomarmos o nosso caminho de onde paramos”, afirmou. 

Números
De acordo com o último boletim coronavírus divulgado pela secretaria de Saúde, Barbosa Ferraz tem 1.208 casos acumulados de covid, sendo que 1.083 pessoas estão curadas. Casos ativos são 92 e suspeitos, 22. Há ainda no município 114 moradores em isolamento domiciliar. 33 pessoas já perderam a vida para o vírus na cidade. 

Na Comcam, são 34.126 casos acumulados, que resultaram em 766 mortes. Os hospitais da região continuam operando acima de sua capacidade. Ou seja, superlotados. O sistema de saúde pública está colapsado na região já há mais de um mês.