Basquete: orgulho de uma cidade

Sou mourãoense, com muito orgulho, com muito amooooor

Este hino ainda ecooa em meus ouvidos. Arrepiante. Emocionante.

Era um ginásio inteiro, quase duas mil pessoas, em pé, cantando com a sensibilidade aflorada pela derrota constatada segundos antes. Sentimento de tristeza e semblantes desapontados eram minoria, pois acima da dor da derrota havia o reconhecimento público que o basquete havia colocado nossa cidade entre os grandes da modalidade no país.

É isso, não há porque ter tristeza.

Amigos leitores, conseguem ter a dimensão do que é enfrentar o centenário e tradicionalíssimo clube carioca Vasco da Gama em uma final de um esporte olímpico? E mais, valendo vaga para a primeira divisão da Liga Nacional?

Creio que os senhores, assim como boa parte de nossa população aprenderam a gostar de um jogo de basquete bem jogado, daquele definido nos segundos finais, ou das viradas improváveis, dos lances plásticos, das cestas de três, enfim, o basquete virou um programa da família mourãoense e melhor, um programa que contribuiu a resgatarmos o nosso espírito bairrista, no sentido positivo da palavra.

Longe de ficar apontando desculpas, o texto de hoje é valorizar um dia histórico, o mais importante do basquete mourãoense até hoje. Nas próximas colunas, resgataremos um pouco da história e valorizaremos pessoas que foram responsáveis pelo momento atual do basquete, orgulho de Campo Mourão.

Nota de falecimento

Com pesar comunicamos o falecimento na última quarta-feira, do jovem Thiago Villa e Silva, que aqui ficou conhecido como Baby. Ele tinha 29 anos, morava em Presidente Venceslau e sofreu um enfarte. Thiago foi atleta de Campo Mourão em 2004 e contribui com o título de campeão estadual escolar.