O primeiro livro, literalmente
O fim da Idade Média teve como fator preponderante e decisivo o surgimento da imprensa, graças à genialidade do inventor e gráfico Johannes Gutemberg. A contribuição dele é inestimável e integra o período da Renascença, da Reforma e da Revolução Científica, situações históricas que representam a ruptura com o medievalismo e o prenúncio substancial da chamada Idade Moderna.
Constituído na base de madeira o equipamento de impressão se caracterizava pelas letras compostas e molhadas com tintas que em seguida eram pressionadas no pergaminho (que evoluiu posteriormente para o papel). Foi precisamente no dia 30 de setembro de 1450 que começou a ser impresso o primeiro livro do mundo, a bíblia. Empregando todo o esforço e esmero através de um labor contínuo, o engenhoso alemão só iria concluir o trabalho naquele invento cinco anos depois, em março de 1455.
A impressão do referido livro representou uma verdadeira revolução no âmbito da divulgação de ideias por intermédio de outras obras. Vale ressaltar, a maioria da população era constituída de analfabetos, em plena Europa, os letrados eram somente os nobres, religiosos e estudiosos que, mesmo assim, não podiam protagonizar a profusão uma simples informação mais acabada por não existir um modo para tal. Não é mera curiosidade e cabe lembrar que antes da imprensa, tudo o que era confeccionado no pergaminho fazia parte de uma tarefa lenta e meticulosa, a cargo dos escribas, profissionais encarregados de, a bico de pena, escrever a mão, trabalho na maioria das vezes que só era concluído de um ano para outro.
Hoje, ao clicar no computador imprimir, a avançada impressora a jato de tinta, toda a modernidade de tal processo de fato mantém o princípio daquele longínquo século, o papel e a tinta sobre ele em forma de letras.
Fases de Fazer Frases (I)
A compreensão do mundo depende em que mundo cada um está.
Fases de Fazer Frases (II)
Todos são iguais perante a lei, preceitua a Constituição. E a lei, é igual perante todos?
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Na apresentação do tradicional jornal levado ao ar pela Rádio T todas as manhãs, Ely Rodrigues, ao noticiar na quinta passada que a professora da Faculdade Integrado, advogada Marta P. Kaiser foi selecionada pelo Bom Exemplo, instituído pela RPC-PARANÁ, Ely não perdeu tempo: referindo-se a seleção por causa da excelente ação social encetada pela Casa das Fraldas, comentou o radialista, que ela não ganha nada, não recebe diária e se tiver que apresentar o projeto em outra cidade terá que bancar as despesas do próprio bolso. Ele nem carecia ser enfático, mas foi bom que fosse.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Assim como o Ely, porém usando da palavra impressa, também na última quinta, outro jornalista afiado é o Sid Sauer. No Boca Santa noticia e comenta dois fatos relevantes. O primeiro deles foi sobre a contração pela prefeitura mourãoense de uma empresa encarregada de realizar a poda das árvores, por 84 mil reais, É incrível como se tem derrubado árvores da cidade e ninguém faz nada. Aliás, sábado foi o Dia da Árvore e não houve nenhuma comemoração.
Noutra nota, o Boca Santa destaca entre as 500 maiores empresas do Sul do Brasil, menciona as mourãoenses COAMO (14º lugar), Credicoamo (272º e Colacril (315ª colocação) e de Engenheiro Beltrão a Sabarálcool (235º lugar). E comentou o Sid: No mais, sabe quantas empresas de Paranavaí estão nesse ranking? Nenhuma!…. Sid relembra, cobra, expressa o inconformismo, bem ao contrário de muitas lideranças regionais que abaixaram a cabeça para o governo do Estado, talvez sequer sem propor ou exigir algum tipo de compensação, se é que cabe tal expressão.
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
Por causa da Coluna passada, intitulada O Livro que jamais consegui ler, recebi manifestações, as quais, ao transcrever trechos, agradeço imensamente honrado pela atenção e contribuição dos caros leitores.
Sou leitor voraz, possuo livros em leitura, alguns deles já nem sei onde parei, dos que desisti Divina Comédia, não passei do inferno de Dante, escreveu Nilmar Piacentini, conceituado profissional no ramo da construção civil e de família tradicional mourãoense. Para o poeta Oswaldoir Cabepeloto o abandono da leitura se deu em O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, não me pergunte por que, ressaltou.
Fraterno Maria Nunes, aposentado mourãoense, as pessoas têm preguiça e não leem, até quem tem a obrigação de ler, mas o fazem. A servidora pública municipal acabou sutilmente pegando no pé do escrevinhador aqui: Na verdade eu nunca iniciei um livro que não terminasse, porque sou uma pessoa que termino tudo aquilo que começo….
A maringaense e estudante universitária Regiane Gonçalves Guaianazes, escreveu, acho que você não ter conseguido entender um único livro na sua vida é verdadeiramente muito bom, primeiro por ter lido, segundo por você ler muito e gostar e por último se fosse ler o Tronco do Ipê hoje, poderia continuar não gostando, mas iria entender, certamente!.
Reminiscências em Preto e Branco
Quanto maior a sensação da proximidade do fim da vida, mais próximo ainda é a presença do passado, a ser mais do que recordação, reminiscências revividas, coloridas, doloridas, diluídas, de saídas.