O nome não é mera identificação

Salvo as exceções, quem não gosta do próprio nome é provável

que não goste de si. Caso resolva trocar o nome,

não o fará gostar mais de si mesmo.

(Estive Nólocal – b.d.C.)

            Em seu famoso livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, Dale Carnegie ensina que o som mais doce e suave que o ser humano gosta de ouvir é o próprio nome. Chamar as pessoas e tratá-las bem a partir do nome que possuem é essencialmente um bom começo de relacionamento, em qualquer nível e circunstâncias forem. Existem os apelidos, casos de certa maneira à parte, uma vez que se originam da intimidade familiar ou de amigos da pessoa.

            É primordial existir o nome posto em crachá, logicamente a ser usado bem visível pelas pessoas, aquelas principalmente que realizam o atendimento público. Empresas e o serviço público em geral adotam tal prática como indispensável. Muitos consideram, caso façam reclamações ou denúncias, ter facilitada a identificação daquele que foi alvo de uma insatisfação ou manter novos contatos. Como exemplo, o policial tem o nome dele na farda, assim como os bancários e servidores públicos.     

            Deixando de lado denúncias e reclamações, o bom é que ao iniciarem um contato com tais pessoas, aproveitem bem a situação para logo começarem um diálogo chamando quem o atende pelo nome colocado no crachá, fazendo-o com naturalidade ou ênfase, não importa, mas sim chamando o indivíduo pelo nome que ela tem. Tal comportamento personaliza, aproxima e é efetivamente mais humano em termos de relacionamento pessoal e social.

 

Fases de Fazer Frases

             Quem costuma ser contumaz, quanto mais se acostuma.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I) 

            Levado pela enorme faixa posta na fachada anunciando medicamentos genéricos pela metade do preço, pretendi fazer uma compra na rede de farmácias Raia. Primeiramente não tinha disponível todas as marcas, mas de alguns laboratórios, e com poucos comprimidos por embalagem.. Apesar de tudo, resolvi levar dois medicamentos. Mas os anunciados preços não estavam disponíveis pelo fato de não ser cliente cadastrado. Ao dizer que não pretendia fazer o cadastro e levar tudo à vista, mesmo assim não foi possível.

            A propaganda é enganosa, o anúncio não coloca qualquer pré-condição, qual seja, para clientes cadastrados, que não foi o meu caso. Ao argumentar que tratava de propaganda enganosa, perguntei ainda não encontrar à vista o livro do Código de de Defesa do Consumidor, embora as atendentes disseram existir.

            Reafirmando ser enganosa a propaganda e não dispor de estoque (aliás, deve-se ao se colocar produtos em promoção, o comerciante deve informar a quantidade disponível em estoque,  quando a mesma promoção tem prazo para terminar, daí a expressão indispensável enquanto durar o estoque).

            Diante da minha fala, resolveram me oferecer o preço promocional sem me cadastrar, mas eu dispensei. Para minha sorte, resolvi ir a outra farmácia próxima e comprei o mesmo medicamento  com preço menor, sem burocracia e embuste.

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

             A ACAMDOZE – Associação das Câmaras Municipais da microrregião 12 lembra mesmo o fiat 147, ninguém sabe ao certo para o que serve. Tanto é assim que a própria ACAMDOZE convocou todos os deputados federais e estaduais para prestarem contas das atividades parlamentares desenvolvidas por eles.

            Pois bem, na semana passada compareceram os deputados estaduais Douglas Fabrício e Marla Tureck e federal o Rubens Bueno. Segundo o noticiado, pouco mais de dez vereadores compareceram para tomar conhecimento da prestação e até mesmo questionar e reivindicar aos deputados.

            O fato notório é que não são poucos os vereadores que sempre apoiam candidatos de outras regiões e os eleitos, por sua vez, não se sentem obrigados a comparecer e prestar contas. Por falar em contas, não propriamente no sentido da prestação, os de fora sabem o que fala mais alto para que os ditos nobres edis façam campanha a favor dos paraquedistas.

Olhos, Vistos do Cotidiano (III)

            É interessante e oportuno o Batalhão de Trânsito promover reuniões para debater sobre a estrutura viária e a circulação de pedestres e de todos os meios de locomoção, o número de acidentes é elevado, muitos dos quais por negligência das pessoas.  Embora sempre importantes, campanhas de conscientização têm surtido efeito a baixo do esperado.

Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)

            Agora a culpa é de um edifício em construção, a respeito dos sinais de celulares que chegam deficitariamente ou simplesmente não permitem que os usuários façam ligações. Por parte da operadora Tim promessas para a solução não faltam. Entretanto, a desculpa do edifício até pode amenizar o descontentamento dos usuários, mas é necessário e urgente resolver o problema, que, aliás, não seria impedir a construção de novos edifícios, logicamente um absurdo.

Reminiscências em Preto e Branco

            Com o crescente acesso e sofisticação do GPS – Sistema Global de Posicionamento, não levará muito tempo e as fábricas de mapas impressos irão fechar as portas, não serão mais localizadas, vão desaparecer. E pensar que muito disso tudo começou com a bússola e o satélite. Os cartógrafos, outrora valorizada profissão no período das grandes navegações, terão que procurar outro meio de vida.