Renúncia, grandeza ou pequenez

Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota. Ele está acabado quando desiste

Richard Nixon

Na história político-institucional brasileira duas renúncias de envergaduras diferentes  espelham a personalidade inerentemente à biografia de dois presidentes. Separados, um pelo longo tempo no poder e o outro por ter ficado só sete meses. Um voltou à presidência, outro jamais.

Agosto, 24, o presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio em 1954. A pressão para que  renunciasse mobilizava a oposição e a opinião pública. Vargas preferiu a renúncia trágica e logicamente irreversível, sair do Palácio do Catete morto. Ao todo foram 15 anos de poder.

Ele tinha renunciado nove anos antes na crise parecida. Abdicou do cargo em 1945, foi o fim do Estado Novo. Vargas vai para a terra natal São Borja, Rio Grande do Sul. Apoiou o marechal Dutra que venceu a eleição presidencial. Concluído o mandato de Dutra, Getúlio é de novo presidente eleito,nos braços do povo.

Agosto de 1961, dia 25, Jânio Quadros escreve de próprio punho o bilhete da renúncia,  imaginava que a renúncia levaria o povo para as ruas a pedir a volta dele. Enganou-se. Tentou voltar atras e anular tal ato, mas não pôde, a renúncia é unilateral, definitiva. Ele deixou de ser presidente apenas sete meses no cargo.

A citação que abre a Coluna de hoje vem a calhar por ser de um presidente, o único a renunciar na história dos Estados Unidos. Richard Nixon não suportou a crise política devido a escuta telefônica ilegal ordenada por ele em 1974, escândalo conhecido por Walter gate.

Em 2013 Bento 16 renuncia ao papado alegando idade avançada e saúde insuficiente. Inesperada a renúncia, segundo os estudiosos do Vaticano, na verdade ela ocorreu por causa dos fatos como desvio financeiro, pedofilia e o envolvimento de cardeais em condutas sem ética como o vazamento do conteúdo de documentos que deveriam ser secretos. Virou pontífice Emérito, conhecido pela tibieza e incompetência ao não enfrentar problemas nada santos.  

Fases de Fazer Frases (I)

Qual perigo maior, verdades escondidas ou mentiras soltas?

Fases de Fazer Frases (II)

Ainda que nada seja igual nem tudo é diferente.

Olhos, Vistos do Cotidiano

As últimas notícias são as primeiras a serem lidas.     

Reminiscências em Preto e Branco

Na Coluna anterior o tema principal foi a trajetória de vida do saudoso Sérgio Luiz Panceri, (Panceri, meditar e mediar). A família se manifestou para agradecer e citar fatos transcritos a seguir: Olá Sr. Maciel! Venho em nome de toda família Panceri, agradecer o carinho e a homenagem que o Sr. Prestou na tribuna do interior deste último sábado 15/18/2015, em memória de nosso patriarca. Ficamos todos emocionados e agradecidos. Aproveito este momento para falar um pouco mais sobre a história de Sérgio Luiz Panceri. Filho de Antonieta Casali e Carlos Panceri. O neto mais velho da família Casali. O bom convívio entre as famílias começou aí. Sérgio ficou órfão  de mãe quando tinha apenas 8 anos. Então, Carlos Panceri se casou novamente, e, a pedido da Nona Casali, casou-se com a cunhada Olga Casali, assim sendo a Nona Casali manteve seus netos todos no convívio da família. Tinha como se fossem irmãos os tios mais novos, o João, o Oscar e o Aldo Casali pois eram praticamente da mesma idade. Aos 20 anos de idade, quando estudava Contabilidade em Lages – SC, teve uma filha, e aos 26 anos de idade casou-se com Dornélia Lurdes em Campo Mourão e teve mais 3 filhas. E as quatro filhas criadas e educadas com a mesma dedicação pelo casal. Quando o Oscar e o Aldo vieram para Campo Mourão também convidaram o Sérgio para residir em Campo Mourão, os primeiros anos nesta cidade o Sérgio ficou morando na casa do Tio Aldo e da Tia Erdi. A formação da Ferragens Casali tinha como sócios Tio Miguel Antunes, Tio Aldo Casali e Sérgio Panceri. E a sua história seguiu…Enriquecida com inúmeros detalhes, família, bons exemplos, princípios e…

Mais uma vez estamos emocionados e felizes por perceber a cada instante, quantas pessoas compartilham conosco a admiração pelo nosso patriarca. Obrigada! Ivete e Família.

Sou eu quem agradece a gentileza da mensagem, ressaltando o quanto é difícil ter que resumir neste espaço a biografia tão caracterizada de exemplos como a do Panceri.