Brasil dividido, por partido. Mando sem comando

A razão é a primeira autoridade e a autoridade é a última razão.

Louis Gabriel Ambroise

Este dia, domingo, 17 de abril, é o acontecer da história do Brasil, tanto precisamente agora quanto nos próximos meses. Conheceremos o posicionamento da Câmara dos Deputados concernente ao juízo de admissibilidade: se a presidente Dilma (PT) cometeu ou não crime de responsabilidade. Ela e o PT são os responsáveis pela atual crise, ainda que não sejam os únicos.  Ante o resultado da eleição presidencial, em 2014 deveriam ter aprendido importantíssimas lições. Poderiam. Quem sabe não possam mais, inclusive se ela continuar no cargo.

Aquele ano o clima político-eleitoral era intenso e tenso dada à grande divisão e polarização PT-PSDB, sobretudo no segundo turno, o mais disputado. Eleita com 54.7 milhões de votos, Aécio (PSDB) 51.04 milhões, equivalem a 51.64% e 48.04% dos votos válidos.

A divisão visível no mapa geopolítico exigia esforço de união em favor do Brasil. Mas ao PT o ávido interesse preponderante sempre foi como é hoje, o de continuar no poder, comandar e aliciar partidos governistas, dando-lhes um naco ministerial e cargos. O vale tudo, tudo valia. Interpretaram a vitória como aprovação do governo e as práticas palacianas: corrupção, prisão, julgamentos do mensalão. Autoproclamaram absolvidos e à vontade para comprar picaretas deputados. A lava jato comprova.

Os dois cenários, se ela ficar afastada e vir a perder o cargo posteriormente, o que irá continuar por longo tempo é a carestia, recessão econômica, o desemprego, a cada uma hora 287 brasileiros são demitidos, (levantamento feito pelo economista Alexandre Cabral). Já são 10 milhões sem trabalho e até o final do ano serão 12 milhões. A realidade econômica golpeia os bolsos vazios dos brasileiros cheios de dívidas com contas maiores e vencidas de luz, água e impostos. Além dos juros bancários que fazem a felicidade dos banqueiros.

Encerrada a eleição imediatamente foi descerrada a realidade da gestão Dilma, atrasos nas contas públicas completamente sem controle, a gastança foi geral. Mergulhado em dívidas, obras paralisadas, atrasos no repasse de recursos para estados e municípios, a presidente lança mão do aumento do imposto, prometeu diminuir o número de ministérios e cortar gastos. Tudo em meio a depoimentos-bomba e prisão de homens que compunham as hostes palacianas do petismo Lulo-Dilmista.

A defesa petista não haverá golpe com a tentativa de desqualificar partidos e a oposição em geral evidenciam a perda de credibilidade da classe política, que é geral, que é do governo petista. Atacam o vice dela Michel Temer e o PMDB que chantageou e se beneficiou do poder o quanto pôde, agora o abandona já de olho no novo/velho poder. Sem convencimento, o PT gasto e desgastado na propalada moralidade, partiu para o ataque sem poupar críticas ao presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB). Dilma tenta colocar no mesmo saco parlamentares e partidos a favor do impedimento dela, chamando-os de traidores. Faz de tudo para bancar aliados e novos aliados no lugar dos que pularam para fora do barco a deriva. Grande parte da sociedade não está aliada a Cunha e ao presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB), sobre ele pesam uma folha corrida que vem desde o Collor, patranhas que se serviram do e no governo petista, agora o PT tenta imputa a todos como golpistas, cúmplices.

É tempo demais o PT e PSDB polarizarem a política nacional com disputas pelo poder para aumentá-lo para si e diminuir o do outro.

Se ainda estivermos longe de sermos artífices do destino, já não somos todos nós brasileiros alienados, omissos, massas de manobra.     

Fases de Fazer Frases

Ninguém é dono do sol. Podemos ser donos de cada manhã, do destino do dia. 

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

Nomeações a cargos de confiança da prefeita mourãoense Regina Dubai, três estão desfeitas. Ela acatou a recomendação do ministério público e influenciada pelo noticiário nacional ter destacado o cabide. Se a prefeita ou o Pezão pagarem a empregada doméstica Ofélia mais de cinco mil reais, poderão contratá-la, com o dinheiro deles, claro.   

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

A todos que enviaram mensagens eletrônicas, peço compreensão, não consegui responder a todas.      

Reminiscências em Preto e Branco

Há 25 anos foi a eleição presidencial mais disputada até então. Collor ganhou, 53% dos votos e Lula 47%. Hoje são amigos efusivos. Lula nunca venceu sem evitar o segundo turno. Em duas eleições nem teve segundo turno, Lula perdeu para o mesmo FHC, eleito e reeleito.