Ignorância generalizada
Entrevista do ministro Aloizio Mercadante, da Educação, ao grupo do jornal O Estado de São Paulo, vai dar muito o que falar. Principalmente por que na sua avaliação, o baixo PIB apresentado pelo Brasil, fruto do cenário econômico vivido pelo país em 2012, nenhuma influência terá na avaliação do governo. Não representará, nenhuma importância no resultado da eleição de 2014, resultando na reeleição da atual presidente Dilma Rousseff. A afirmação vinda de um Ministro da Educação, é atestado público do baixo nível de preocupação do brasileiro com a realidade de seu país, o que equivale também a reconhecimento de sua generalizada baixa educação, pela qual o ministério da Educação, no seu e nos períodos anteriores têm responsabilidade. O curioso, nesse caso como em muitos outros, é que o PIB em melhor nível que o atual, já foi motivo de grande regozijo por parte do partido em que Mercadante, desde sua origem política milita: o PT. Aí reside a ignorância apontada por ele. Esse mesmo povo que já foi manipulado por posturas contra, quando se tratava de outros governantes, e a favor, quando agora que o PT e seus aliados exercem há dez anos o poder, tem sido massa de manobra da volúpia publicitária que cerceia as opiniões das grandes redes de televisão, abastecidas por empresas governamentais, uma das quais, a Petrobras, nem teria justificativa para o volume que investe em propaganda, por exercer monopólio. Talvez de todos os 38 ministros (ou afins) que podem discorrer sobre a grande massa popular indiferente à situação do país, na medida em que mal dão conta de seus próprios destinos, o da Educação seja o único a quem não cabem avaliações.
Tema relevante
Um tema que já foi alvo da vitória de Ongs ambientalistas, entre as quais algumas internacionais, a Estrada do Colono, fechada pela pressão que exerceram sobre a opinião pública do país,volta à baila. Com muita força. Agora com outro enfoque.
Obra fundamental
Fundamental para a conexão sudoeste/oeste do Paraná, ocupada por gaúchos e catarinenses que ali iniciaram uma fantástica colonização, tinham nessa via sua única interligação. Quem conhece a história do Paraná, sabe o quanto se deve à Estrada do Colono.
Coincidências
Importância equivalente à ferrovia construída pelos ingleses, que avançou de Ourinhos para o norte do estado, na medida em que o também majestoso e produtivo norte paranaense era ocupado por paulistas e mineiros. Juntamente com a estrada de chão por onde passou a jardineira pioneira do espanhol Celso Garcia Cid. Curiosamente na extensão da ocupação do oeste brasileiro até Rondônia, a jardineira de Assis Gurgacz faria o mesmo trabalho de seo Celso.
História, uma necessidade
Uma frase do deputado Elio Rusch , na sequência de defesas feitas por deputados das regiões sudoeste e oeste, em contraposição ao ataque sofrido pela tentativa de reabertura da antiga estrada, em pronunciamento do deputado ambientalista Raska Rodrigues (PV), fez referência a isso: Povo que não tem história, não tem memória. E é preciso conhecer essa história para uma análise fria dos fatos.
Caminho da servidão
Até a imagem usada pelo deputado Raska para marcar sua posição, embora respeitada, contestada pelos deputados regionais, o Parque Nacional do Iguaçu é Patrimônio Mundial nomeado pela Unesco, perde força quando lembrado que a estrada das Cataratas, em Foz, no próprio Parque, asfaltada, tem causado grandes danos à biodiversidade e não conta com a proteção aos animais silvestres que projeto do governo Álvaro Dias pretendia implantar na do Colono, ao tempo em que foi fechada. Nem tão pouco é questionada, como o foi a do Colono, de outra serventia que não apenas o turismo.
Em choque
Estrada do Colono: agora com nome de Estrada do Parque. Assunto a ser analisado sob a ótica de sua importância no passado e no presente. Ainda hoje, uma estrada de integração regional.