Socialismo em alta… credibilidade nem tanto!
Assim como Brasília é conhecida como a Ilha da Fantasia, e realmente o é, o Brasil parece viver um momento de Ilha da Prosperidade. Olhe-se em volta e se verá que atravessando o Atlântico a situação na Europa é séria. Por onde se chegue nos EUA, pelo Atlântico ou Pacífico, a mesma. Na América do Sul, fora o Uruguai que se faz de morto, não aparece em destaque positivo ou negativo, ‘fica na dele’ como se diz no popular, o restante vive a euforia de momentos de coragem, na medida em que aparentam abastecer-se do espírito socialista extremado. Estatizando tudo, como se esse caminho já não tivesse sido trilhado anteriormente por países que deram com os burros n’água. Ainda agora se vê a Argentina afrontando uma Inglaterra que não lhe entregou as Ilhas Malvinas, que nem uma guerra conseguiu recuperar e tomando para o governo 51% de uma empresa petroleira, negando-se a pagar a indenização que mais dia, menos dia, lhe será imposta por organismos internacionais. Até lá, o orgulho cívico da Nação terá sido inflado mas Cristina Kirchner não estará mais no poder, não importando quem vai pagar a conta. Uma única certeza, como nas decisões que se toma por aqui: o povo! Morales, animado com a aceitação do vizinho mais forte que deu um tom paternal à perda ocorrida com sua Petrobras, animou-se a outras medidas, inclusive agora com a expulsão de brasileiros pela força, não cumprindo acertos anteriores. Quem se abaixa demais mostra as partes pudendas! Em português bem claro, com outras palavras. Da Venezuela nem comentários cabem. Depois, por mais que o Brasil tente mostrar-se um país respeitador dos compromissos internacionais, de nada vale acenar ao público externo com oportunidades para investimentos aqui. A verdade é que as antigas repúblicas das bananas continuam a não merecer confiança dos investidores internacionais. Só do capital especulativo!
Diplomacia complacente
Até quando o governo brasileiro vai tolerar, em nome de uma política de boa vizinhança, os desaforos de governos vizinhos. Ainda agora os brasileiros que transformaram o Paraguai num grande produtor de soja, sofrem perseguições no vizinho país, sem que a diplomacia brasileira tome medidas duras em defesa de seus filhos, assim chamados brasiguaios.
País rico…
Isso depois de o Brasil ter cedido a Fernando Lugo a revisão do acordo de Itaipu, pagando o nego e o cachimbo ao vizinho país que no acordo entrou com a metade do rio Paraná. Ponte da Amizade anteriormente, Usina de Itaipu posteriormente, tudo pago pelo Brasil. Da metade de energia que lhe cabia, o Brasil comprava quase tudo, com pouco sendo consumido em nível nacional paraguaio.
…é outra coisa!
Agora, além de aumentar esse valor de US$180 para quase US$ 300 milhões anuais, mais os royalties pagos ao país, ao estado e municípios (valores equivalentes aos pagos aqui), custos de manutenção da Usina do lado paraguaio, o Brasil aumenta em aproximadamente US$ 400 milhões sua participação no fundo do Mercosul para financiamento da linha de transmissão que adentra ao vizinho país. Uma beleza!
De fininho
O PSDB está seguindo caminho já trilhado pelos Democratas. A reunião da semana para avaliar que medidas tomar com João Cláudio Derosso, ex-presidente da Câmara Municipal de Curitiba aponta para uma expulsão do vereador. Analistas acham que ele não espera a decisão do partido: abandona a sigla e fica fora da campanha municipal de outubro.
Em choque
Ontem foi dia de Gustavo Fruet, já confirmado candidato da aliança PDT-PT na disputa à prefeitura de Curitiba, afinar a viola com os novos companheiros. Vencida a convenção inicial que confirmou o apoio petista a seu nome, com as bênçãos do ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, resta agora confirmar o nome do vice na chapa. O mias cotado, Ângelo Vanhoni, nome forte do PT na capital.