A força dos pequenos

Experimente sair pelas avenidas centrais da cidade, e observar as empresas instaladas. Quantas tem menos de 10 ou 15 funcionários? A grande maioria, quase a totalidade. Segundo o Sebrae, os pequenos negócios representam 99% de todos os CNPJs do País, o que equivale a mais de 7 milhões de empresas. São responsáveis por gerar 70% dos novos empregos com carteira assinada, por pagar cerca de 40% da massa salarial e empregar aproximadamente 15 milhões de brasileiros. É um segmento decisivo para a geração de emprego e renda, mas tem um importante papel também na inclusão social e na distribuição de renda, porque é na pequena empresa onde a diferença de salário entre o empresário e os funcionários é menor.

A pequena empresa nasce de pessoas que têm fortes vínculos com a comunidade. O funcionário que saiu do emprego, o universitário que se graduou, dois amigos que identificaram uma oportunidade. Esses pequenos negócios têm relacionamento com vizinhos do bairro, participam de entidades de classe e assistenciais, contratam e compram no próprio município.

Ter o negócio próprio é o sonho de 44% dos brasileiros, perdendo apenas para o sonho da casa própria. Eles preferem ter uma empresa ao invés de ter um emprego formal.

O Brasil é o sétimo entre os países que possuem a maior quantidade de empreendedores no mundo. Em números absolutos, essa taxa significa aproximadamente 10 milhões de empreendedores. Infelizmente, o outro lado dessa moeda é que temos um dos piores ambientes de negócios do mundo. Neste quesito, é o país de número 123, de uma lista de 190, onde é mais fácil abrir negócios, segundo o relatório Doing Business 2017, divulgado pelo Banco Mundial.

Por isso, é necessário que políticas públicas de apoio às microempresas e empresas de pequeno porte estimulem mais o empreendedorismo e a profissionalização, de forma que se crie um ambiente mais favorável e que os empresários possam ter condições de competir e crescer. A universidade nunca foi tão importante nesse processo como hoje. Temos cerca de 10 mil universitários em Campo Mourão.

As cidades hoje devem pensar globalmente. Campo Mourão conseguiu contribuir para o surgimento de uma das maiores cooperativas do planeta, num período analógico, onde tudo era mais difícil, lento e caro. Está na hora de aproveitarmos as tecnologias da informação (que agilizam, barateiam e facilitam) para criarmos novos modelos e novas cadeias de valor em nossa cidade.

CASA DO EMPREENDEDOR – A Casa do Empreendedor, espaço dedicado ao atendimento de empreendedores e Mei´s já formalizados, tem atendido cerca de 75 pessoas por semana, à busca de informações, formalização de seu negócio e consultorias gratuitas.

MAIS DE 200 – Desde a inauguração em fevereiro, a Casa do Empreendedor já formalizou 225 novos Mei´s. São mais de duzentos empreendedores que já trabalham com CNPJ, e segurança para ampliar seus negócios.

MEIO MILHÃO – funciona na Casa do Empreendedor o Banco do Empreendedor, que voltou a operar há menos de 90 dias, e já disponibilizou R$ 500 mil em crédito para pequenos negócios, para investimentos e capital de giro.

ACELERA MEI – programa idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico em parceria com o Sebrae, vai acelerar 20 Microempreendedores Individuais com consultorias, mentorias e crédito, tornando mais rápida a expansão desses negócios.

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