Clientes reclamam da falta de prestadores de pequenos serviços
Quem depende de mão-de-obra para prestação de pequenos serviços domésticos tem ficado desassistido em Campo Mourão. A reclamação é que além de não encontrar profissionais disponíveis, há vários casos de prestadores que combinam de pelo menos fazer um orçamento, mas não aparecem.
Uma mulher chegou a postar em um grupo de rede social que precisa de alguém que trabalhe com rufo e calha para vedar a lateral da chaminé da churrasqueira que passa pelo telhado. “O problema é que acham pouco o serviço e nem querem fazer. Já veio um que marcou pra vir, não veio. Outros que fomos atrás nem retornaram. As pessoas esquecem que atrás de um pequeno serviço tem a possibilidade de outros maiores virem por indicação”, lamentou. Ela deixou o número do telefone na postagem e pediu “por favor” que algum chalheiro fosse atendê-la.
Situação semelhante vive um casal que reside na área central. Há cerca de dois meses arrebentou o cabo da antena de TV com um temporal. Desde então foram vários telefonemas para uma empresa do ramo fazer o reparo, mas ninguém apareceu. Na mesma casa, há meses também não está funcionando o aquecedor da piscina. Dezenas de tentativas em busca de um profissional foram frustradas. “Alguns chegam a agendar dia e até hora para vir, mas não aparecem. A gente liga de novo, dizem que estão sem tempo”, informou a moradora.
Um prestador de serviços autônomo, ouvido pela TRIBUNA, confirma a situação. “Realmente a demanda está muito grande. Tenho trabalhado até fim de semana para tentar atender, mas nem sempre é possível. O problema é que mesmo um pequeno serviço demanda tempo e muitas vezes as mesmas ferramentas necessárias para um fazer um serviço maior. Como tem várias obras na cidade, a gente assume compromissos com serviços maiores”, pondera o profissional, que trabalha com rufos e calhas.