20 mil alunos retornam às aulas presenciais na rede estadual, na região de CM, nesta segunda
Seguindo um rígido protocolo de biossegurança contra a Covi-19, cerca de 20 mil alunos retornam às aulas presenciais na rede estadual de ensino nesta segunda-feira (7), na área de abrangência do Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão (NRE).
A chefe do Núcleo, professora Ivete Sakuno, informou que todas as 55 escolas estão organizadas e preparadas para receber com segurança os estudantes. Assim como no ano passado, a rede estadual segue o modelo 100% presencial, aplicando o protocolo de biossegurança nas escolas.
Ele inclui o uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura na entrada, disponibilização de álcool gel em locais de maior circulação de pessoas, manutenção dos ambientes de ensino arejados, com janelas e portas abertas durante a maior parte do tempo, além da desinfecção constante de equipamentos e instalações das instituições de ensino.
Cada escola fez uso de sua verba do Fundo Rotativo para repor os itens de prevenção, como os termômetros infravermelhos (caso necessário), dispensers, álcool gel, álcool líquido 70% e demais itens de limpeza. “Seguindo todos os protocolos de biossegurança de prevenção à Covid, determinados pela Secretaria de Saúde, esperamos ansiosamente nossos queridos alunos para começar o ano letivo de uma forma bem tranquila”, falou Ivete.
Esta última semana foi de trabalho intenso nas escolas da região para acertar os detalhes para retomada das atividades, bem como preparar professores e equipes pedagógicas. “Nos dias 3 e 4 fizemos o acolhimento dos professores e equipes pedagógicas. Os trabalhos transcorreram de forma bastante positiva com atividades bastante produtivas”, ressaltou Ivete.
A professora comentou que a vacinação de grande parte dos estudantes dá mais tranquilidade para um retorno escolar mais seguro. “Caso ocorra alguma situação que fuja do controle estaremos comunicando imediatamente a Secretaria Estadual de Educação”, frisou.
Ivete fez uma avaliação positiva do retorno escolar presencial no ano passado. Segundo ela, dos casos de contaminação de alunos ou professores, nenhum deles ficou comprovado que a infecção ocorreu no ambiente escolar. “Sempre veio de fora. Desde o ano passado a gente sempre dizia que os alunos estão mais seguros nas escolas do que que ficar em casa, já que podem sair para a rua, correndo mais riscos”, observou.
Em relação ao ensino remoto, em que os alunos acompanharam as aulas via internet, a professora destacou que o Paraná foi o Estado do Brasil que mais se destacou na solução de ensino por meio das tecnologias.
“Por outro lado, nada se compara com as aulas presenciais. Até por isso, ano passado, houve retorno presencial. Trabalhamos intensamente no sentido de buscar a recuperar o que se perdeu”, frisou, ao destacar ainda que o retorno presencial foi bastante dialogado entre os prefeitos dos municípios e a comunidade escolar em si.
A chefe do núcleo acrescentou que para este ano a expectativa do retorno presencial escolar é das melhores. “Estamos muito ansiosos e confiantes de que não teremos nenhum contratempo em relação à pandemia. Vamos atuar sempre no sentido de garantir um ensino-aprendizagem de qualidade aos nossos alunos, mas de forma que seja priorizada também a segurança deles e dos profissionais que fazem as escolas funcionar”, acrescentou.