Santa Casa de Campo Mourão realiza captação de órgãos
A Comissão de Transplantes da Santa Casa de Campo Mourão fez uma captação de órgãos nessa segunda-feira (25). O procedimento durou cerca de 2 horas. Foram captados um fígado e dos rins, órgãos que serão doados a pacientes que aguardam na fila de espera por transplantes.
Fizeram a coleta dos órgãos, os médicos de Curitiba, Igor Luna Peixoto e Guilherme Ferrarini Furlan. Durante o procedimento, os profissionais receberam auxílio da Equipe do Centro Cirúrgico da Santa Casa e dos médicos internos do Curso de Medicina do Centro Universitário Integrado.
“A oportunidade de realizar uma captação de órgãos no hospital é algo inexplicável. É algo que perpassa pelo amor, por doar vidas, visto que a doação é responsável por garantir melhor qualidade de vida a uma pessoa doente ou, inclusive, salvá-la”, comentou a superintendente da Santa Casa, Lucinéia Scheffer.
Ela lembrou que a doação de órgãos é anônima e só pode ser feita após a conclusão de todo o protocolo de morte encefálica, que é realizado por uma equipe multiprofissional e composto pela repetição de vários exames regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina.
Quando é identificado um potencial doador, o protocolo é aberto por médicos capacitados, junto a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), realiza o acolhimento dos familiares para a definição da decisão.
Segundo a enfermeira coordenadora da CIHDOTT, Susana Candido, o paciente grave é avaliado frequentemente por toda a equipe multidisciplinar, incluindo a equipe da CIHDOTT, que realiza o acolhimento destas famílias e os prepara para a conversa com a equipe médica.
“Cada paciente possui sua particularidade e a CIHDOTT possui alguns treinamentos específicos para acompanhar os casos, esclarecer dúvidas dos familiares e tentar fazer o processo mais leve para todos”, comentou Susana, ao ressaltar a importância da conversa entre as famílias sobre a doação de órgãos.