Três Caminhadas na Natureza movimentam região em agosto

Pelo menos três municípios da Comcam estarão realizando Caminhadas Internacionais na Natureza durante o mês de agosto, movimentando toda a região. A primeira cidade é Engenheiro Beltrão, que promoverá a 7ª edição do evento, dia 7 de agosto. Será o Circuito dos Saltos.

O percurso possui 12 quilômetros, passando por trechos de matas, estradas rurais, fazendas, pelo Salto das Bananeiras, entre outros atrativos. Quatro pontos de apoio serão instalados durante o percurso, com distribuição de água, frutas e assistência à saúde.

As inscrições são gratuitas. Para quem quiser tomar café ou almoçar no local, serão cobrados R$ 15,00 e R$ 30,00, respectivamente. A concentração para o café da manhã será na comunidade “Vai Quem Quer”, a partir das 7 horas. O almoço será servido às 12 horas no Pesqueiro Quatro Lagoas. A caminhada começa às 08h15.

Interessados em mais informações ou em fazer inscrição podem entrar em contato pelos telefones: (44) 3518-4300 (IDR-Regional); ou fazer a inscrição diretamente no no site www.ecobooking.com.br.

Corumbataí do Sul

Já em Corumbataí do Sul será no dia 21 de agosto com o Circuito Morros e Colinas. Será a 8ª caminhada da cidade com percurso de 12 quilômetros. Durante o trajeto haverá quatro pontos de apoio com água e enfermeiros. Às 6h30 será servido café colonial (R$ 15,00) e 11 horas almoço (R$ 30,00).

A largada será às 8 horas com concentração na Associação dos Servidores Públicos (Assecor). Inscrições podem ser feitas na prefeitura da cidade pelo telefone (44) 3277-1153; IDR Local 3277-1149 e IDR-Regional 3518-4300.

Juranda

Para encerrar a programação de agosto, Juranda promoverá a sua 1ª Caminhada na Natureza no dia 28. Será o circuito Sanga Funda. Também terá café e almoço opcionais respectivamente a R$ 15,00 e 30,00. A largada será às 8 horas. Inscrições podem ser feitas na prefeitura: (44) 3569-1185; IDR-Local 3569-1457 e e IDR-Regional 3518-4300.

“Nosso município possui grandes riquezas naturais e está muito bem localizado, será uma excelente oportunidade para conhecerem um pouco da nossa história, estamos trabalhando para que tudo ocorra da melhor maneira possível”, disse a prefeita da cidade Leila Amadei. Ela disse que sempre desejou levar o evento para Juranda. “Só agora está sendo possível”, ressaltou.

A caminhada terá um percurso total de 12 quilômetros com 4 pontos de apoio com água, frutas e assistência de saúde aos caminhantes. As Caminhadas são realizadas em parceria entre os municípios e IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural-Iapar-Emater).

O Instituto está aprimorando as metodologias das Caminhadas na Natureza para valorizar ainda mais o turismo rural. A ideia é promover oficinas com os municípios, agricultores e organizadores para tirar mais proveito do potencial econômico da prática e profissionalizar a venda de produtos. “As Caminhadas na Natureza permitem que as pessoas conheçam o meio rural, aprendam a conservar o meio ambiente e a valorizar os produtores locais, passando por propriedades rurais e destinos que muitas vezes fogem do conhecimento de quem mora em cidades”, afirmam os organizadores. Em 2022, as Caminhadas completam 17 anos no Paraná Desde a primeira rota, organizada em 2005 em São Miguel do Iguaçu (Oeste), as Caminhadas na Natureza ganharam terreno no Estado. Nos últimos dois anos, em virtude da pandemia, não foram realizadas.

Origem

A Caminhada na Natureza surgiu na França em meados do século 20 para incrementar a economia em regiões rurais arrasadas pela Segunda Guerra Mundial e se alastrou pelo mundo não só como atividade esportiva, mas também valorizando o turismo rural.

Na região, cada evento reúne entre 500 a 600 participantes. O percurso varia entre 12 a 14 quilômetros. O coordenador regional do Projeto, Clovis Rosa, do IDR, lembrou que sempre é buscado nos roteiros a inclusão produtiva dos agricultores familiares. Segundo ele, há muita gente na agricultura que tem baixa renda.

“Ligado a isso buscamos ainda a valorização da produção com baixo impacto ambiental, valorização da cultura local, repovoamento de rios, reflorestamento de matas ciliares e proteção de minas e nascentes. Todo circuito envolve a questão educacional, ou seja, como funciona a produção e o meio ambiente”, afirmou.