Em campanha, ex-juiz Sérgio Moro, candidato ao Senado, cumpre agenda em Campo Mourão
Pela terceira vez em dois meses, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (União Brasil), candidato ao Senado, cumpre agenda nesta terça-feira (20), em Campo Mourão, em campanha eleitoral.
O candidato visitou a empresa Colacril às 14 horas, às 15hs, o Centro de Distribuição do Paraná Supermercados, 15h30 Associação Comercial e Industrial (Acicam) e das 16h30 às 17 horas estará visitando a Davery Indústria Têxtil LTDA. A agenda será encerrada com uma caminhada das 17 às 18 horas pelo comércio, na área central.
Na Acicam, Moro foi recebido pelo presidente da Associação Ben-Hur Berbet e vários empresários. O candidato voltou a defender o combate à corrupção como bandeira principal. Falou que o Senado tem senadores omissos à realidade do País e ainda criticou candidatos que disputarão as Eleições com processos criminais, como o caso do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que disputará uma vaga de deputado federal.
“Sabemos que outras áreas também são importantes, como educação integral; apoio à saúde, hoje nossas Santas Casas estão enfrentando a maior crise da história; geração de emprego e renda. E queremos usar nossa credibilidade que conseguimos no combate à corrupção e levar para outras áreas. Precisamos de uma política que desenvolva o País. Para isso o Brasil precisa de Senadores de presença, que não se omitam às necessidades”, discursou o candidato.
O ex-juiz afirmou que Brasília precisa de Senadores presentes e sensíveis às causas do Brasil. “Pela nossa credibilidade na Lava Jato não seremos omissos. Quebramos a corrente da corrupção no Brasil”, destacou, ao comentar que está enfrentando dificuldades ‘nessa jornada’. “Brasília não nos quer lá. Toda hora estão jogando ‘cascas de banana’ no caminho. Mas vamos ganhar e para isso conto com o apoio de vocês”, pediu Moro.
Sérgio Moro tem 49 anos. Hoje filiado à União Brasil, atuou como juiz em primeira instância na Operação Lava Jato. Deixou magistratura para ser ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro. Deixou o Ministério um ano e quatro meses depois para se viabilizar como pré-candidato à Presidência da República na eleição de 2022.
Entre suas principais propostas como candidatos estão cinco como principais: combate à corrupção, segurança pública, geração de emprego e renda, educação, saúde. Ele propõe também o fim do foro privilegiado. “É algo que tem que ser discutido no Congresso”, afirma. Moro defende a criação de delegacias especializadas estruturadas para combater a corrupção nos estados também no âmbito da Polícia Federal, com autonomia e com uma proteção aos investigadores.
Segundo ele, isso pode ser implementado nacionalmente ou no Estado. “Propomos também forças-tarefas especiais para desmantelar quadrilhas do crime organizado, o que ainda é um problema no Brasil. Mas para isso precisamos de vozes independentes e fortes no Senado. Vozes que precisam ser respeitadas nacionalmente. Pelo trabalho que eu fiz na Lava Jato e pelo trabalho no Ministério da Justiça eu acho que posso dizer, não quero soar errado, quero dizer isso com humildade, sou uma voz reconhecida nacionalmente que é sempre ouvida”, destacou.