Lett, a pitibulzinha furtada, acaba de ser devolvida à família
Cerca de 20 minutos após a TRIBUNA publicar reportagem sobre o desaparecimento da pitibulzinha Lett, o tutor dela, Osvaldinei Oliveira Carneiro, mais conhecido como Baitaka, retornou a ligação à reportagem. Desta vez agradecendo. Uma boa alma havia acabado de bater no seu portão. Estava com Lett no colo. Foi devolver a ‘pitizinha’ à família. Ela tinha sido levada por um viciado em drogas.
“Só tenho a agradecer a vocês (a TRIBUNA) pela divulgação e pelas centenas de pessoas que formaram uma rede de buscas nos ajudando a encontrá-la”, agradeceu, agora tomado de alegria. Baitaka informou que um jovem viu a cachorrinha sofrendo maus-tratos na rua por uma pessoa e se ofereceu para comprá-la para livrar o animal da situação. Sem pensar duas vezes, o outro rapaz que estava com ela pediu R$ 150,00. Estava feito o ‘negócio’.
Logo em seguida, após toda repercussão do caso e a própria reportagem divulgada pela TRIBUNA, a namorada do rapaz que comprou Lett tomou conhecimento do caso. Sem pensar duas vezes ligaram para Baitaka e foram a sua casa para devolver a pit.
O furto
A cachorrinha foi levada às 12h38 da última quarta-feira (28). Alguém, forçou o portão da residência de Baitaka, localizada na rua São Paulo, centro da cidade. A abertura fez com que ela saísse para a rua. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que Lett caminhava calmamente pela calçada. Aparentemente atraída por alguma pessoa que chamava sua atenção. Infelizmente as câmeras não filmaram o responsável.
O caso logo ganhou grande repercussão nas redes sociais. Centenas de internautas, pessoas, inclusive, que Baitaka nem faz ideia quem sejam, compartilharam uma foto da pit na tentativa de espalhar o máximo possível para tentar encontrá-la. Até mesmo a Associação Protetora dos Animais de Campo Mourão (PAIS) iniciou uma campanha para tentar localizar Lett. Toda essa corrente do bem deu resultado. Trouxe Lett de volta ao seu lar e à sua família. “Agora vamos comemorar o Ano Novo”, falou Baitaka, dizendo que já estava indo com Lett ao veterinário.
A cachorrinha passa por um tratamento médico veterinário e faz uso contínuo de medicamento. Estava há quatro dias sem os remédios. Além disso, a filha de Baitaka, uma garotinha de 13 anos, bastante apegada a Lett estava já adoecendo.
Membro da família
Para Baitaka, Lett não é apenas uma cachorra pitbull. É um membro da família. Mas quatro patas. Ele tem a cachorrinha desde o primeiro mês de vida. Ela está prestes a completar quatro meses agora.