Produtores colheram quase 90% da soja na Comcam e plantaram 86% da área de milho

A colheita da soja e plantio do milho safrinha, principais produtos da safra de verão na região de Campo Mourão, está quase atingindo a reta final dos trabalhos. No caso da soja, foram retiradas do campo 88% de toda a área semeada. Ou seja, foram colhidos 617.082 hectares de um total de 701.230. Os produtores rurais estão aproveitando o sol para acelerar a colheita.

Já em relação ao plantio do milho 2ª safra, as máquinas implantaram 86% da cultura, ou seja, 375.476 hectares de um total de 436.600 ha. 100% das áreas apresentam bom desenvolvimento, segundo o Deral. 45% das áreas estão no estágio de desenvolvimento vegetativo e 55% em germinação.

“Se o tempo permanecer firme, acreditamos que os trabalhos evoluam significativamente nos próximos dias, sendo finalizados nas próximas semanas três semanas na região”, comentou o técnico do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), núcleo de Campo Mourão, Paulo Borges, ao lamentar o atraso da colheita e plantio do milho por conta das chuvas.

O Deral estima que a Comcam produza nesta temporada, aproximadamente 2.619.600 milhões de toneladas de milho safrinha. Já de soja, a projeção está estimada em cerca de 2.804.920 milhões de toneladas. Da área de soja, que ainda resta colher, 97% estão em boas condições segundo o relatório do Deral e 3%, médias. 99% da cultura se encontra na fase de maturação e 1% ainda em frutificação.

No Paraná, a área semeada da safrinha atingiu 77% nesta semana, conforme o Deral-PR. Foram plantados 2.034.610 hectares de uma área total de 2.636.960 ha. Já a colheita da soja atingiu 60% da área. Os produtores colheram 3.449.148 hectares de 5.756.949 ha.

Colheita do milho 1ª safra

Já em relação à colheita do milho 1ª safra, os trabalhos seguem lentamente, também por consequência do excesso de chuvas. Levantamento do Deral aponta que 48% da safra foram retiradas do campo. Foram colhidos 5.124 hectares de 10.675. Das áreas que restam colher, 5% apresentam condições médias e 95% boas condições.

Paulo Borges lembrou que a prioridade dos produtores no momento é a colheita da soja que está mais suscetível a perdas. Segundo ele, existem áreas que não suportam mais umidade, o que poderia causar prejuízos significativos ou ainda ter a qualidade do grão afetada.