Prefeito diz que não dará ‘paz’ a Governo até que saia pavimentação da PR-553
Reconhecendo a atenção do Governo do Paraná, que licitou recentemente empresa para manutenção da rodovia PR-553, entre Mamborê e Luiziana, o prefeito de Mamborê, Ricardo Radomski, disse que os trabalhos ‘amenizam’ a situação da estrada, mas que a resolução será somente com a implantação de pavimento asfáltico. O trecho tem status de rodovia há mais de 30 anos, mas é uma estrada de terra.
Posso garantir que enquanto não sair a pavimentação desta estrada não vou dar ‘paz’ para o nosso Governo e também os deputados que representam a região. Já temos cobrado o asfalto há muito tempo e não vamos cansar de pedir até que sejamos atendidos”, garantiu o gestor, em entrevista à TRIBUNA.
A licitação de manutenção foi feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL). O trecho tem 34,82 quilômetros de extensão e faz também entroncamento com a BR-158, acesso para Campo Mourão e Roncador. A empresa Itaipu Indústria e Comércio de Britas e Asfalto, de Campo Mourão, foi a vencedora do certame no valor de R$ 4.298.841,43.
Radomski disse que as obras de manutenção vem ao encontro das necessidades dos usuários. Segundo ele, facilitará principalmente a vida dos produtores rurais com o escoamento de sua produção agrícola. “Os agricultores sofrem muito porque tem um trecho de estrada de terra mista e terra arenosa. É uma grande dificuldade manter esta estrada boa”, falou o prefeito, ao ressaltar que a via é de responsabilidade do Estado.
“Eu sempre falo e peço para o Governo olhar com mais atenção para esta questão. Nós temos daqui até o Guarani e Nova Cantu o entreposto da Coamo. A nossa maior produção agrícola é no patrimônio do Guarani. Depois temos trechos até Nova Cantu que também deveriam estar todos asfaltados e preparados para o escoamento da produção. Aí sim essa nossa microrregião se desenvolveria ainda mais”, observou.
O prefeito comentou que os demais gestores da Comcam devem se unir e cobrar dos governantes para que estas obras ‘importantíssimas’ no setor produtivo saiam do papel e sejam concluídas. “Facilitaria a vida de todo mundo. Como eu sempre digo, a manutenção pelo Estado ameniza, mas não resolve o problema”, ressaltou, ao se dizer aliviado pelo fato de a empresa Itaipu, de Campo Mourão, ter vencido a licitação. “É uma empresa idônea. Tenho certeza que vai fazer um bom trabalho”, argumentou.
Após a homologação do resultado final na licitação, será emitida uma ordem de serviço estabelecendo a data para início das atividades, que terão prazo de execução de 720 dias corridos.
Dentro do cronograma de manutenção estão previstos os serviços de escarificação, conformação e compactação do subleito, e o cascalhamento com material de jazida comercial, ambos para melhorar as condições de trafegabilidade da pista. O contrato prevê, ainda, a remoção e recolocação de cercas de arame, o plantio de mudas, capim ou grama nos nos taludes e canteiros (entre outros espaços) para prevenir erosão, a implantação de lombadas e a retirada de vegetação e tocos de árvore próximos ao bordo da pista.
Também serão realizados serviços para lidar com as águas da chuva e águas subterrâneas, evitando seu acúmulo sobre a pista ou danos ao leito como limpeza e desobstrução de bueiro, escavação de valas, execução de dreno profundo, retaludamento, construção de caixas de retenção e a escavação de curvas na faixa de domínio da rodovia (bigodes).