Homem é executado a tiros em frente a comércio em Mamborê, polícia prende suspeito
Um crime brutal foi registrado no fim da tarde dessa terça-feira (16) na cidade de Mamborê. O comerciante Ademir Mendes de Lara, 51, foi executado a tiros em frente ao seu próprio estabelecimento, enquanto estava sentado em uma cadeira do lado de fora do comércio. Um suspeito, de 23 anos, foi preso pela Polícia Militar em Campo Mourão.
Lara foi assassinado na Avenida Paulino Ferreira Messias, próximo ao Estádio Municipal. Ele foi surpreendido pelo atirador que parou um veículo GM Montana próximo do local, foi até a vítima caminhando e efetuou diversos disparos.
O comerciante não teve qualquer chance de defesa. Após cometer o crime, o assassino embarcou na picape e fugiu rapidamente do local. A Polícia Militar foi acionada, fez buscas, mas não localizou o autor em um primeiro momento. Equipes de socorro também estiveram no local, mas apenas constataram o óbito do homem.
Polícia Civil e Científica também estiveram na cena do crime e coletaram informações para as investigações. O corpo de Lara foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Campo Mourão para exame de necropsia. Foi o primeiro homicídio do ano em Mamborê.
Prisão do suspeito
Após o crime, a Polícia Militar, em diligências, recebeu informações a respeito do suspeito de ter praticado o homicídio. Com as informações e ajuda de imagens de câmeras, após algumas possíveis combinações, a polícia chegou a placa do veículo, registrado em Campo Mourão.
Foi iniciado então patrulhamento, com o carro sendo encontrado no Residencial Parque do Lago. Estava estacionado em uma loja conveniência. Na abordagem ao veículo, os policiais questionaram um jovem de 23 anos, que se apresentou como proprietário da picape. Ele foi questionado desde que horas estava no local. Informou que chegou na loja por volta das 15 horas.
Porém, após checagem das câmeras de monitoramento do estabelecimento, foi constatado que ele chegou à loja às 18h50. O rapaz foi então questionado se teria ido a Mamborê durante a tarde. Ele informou que não. Quando outra equipe chegou em apoio, o suspeito novamente foi questionado onde estava no período da tarde. Desta vez informou ao policial que havia ido somente até o distrito de Piquirivaí, por volta das 16 horas.
Diante das contradições do suspeito. Ele recebeu voz de prisão, sendo encaminhado à delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos. A Montana foi apreendida para passar por perícia. O acusado foi questionado ainda sobre o seu celular. Porém disse que não se lembrava onde o aparelho estava. Ele se recusou a continuar repassando informações à polícia e disse que só falaria com a presença de seu advogado.