Quando o principal se torna secundário, por enquanto
“’Se o que não tem remédio, remediado está’, então o
que é provisório, definitivamente assim ficará”.
Estive Nólocal – [b.d.C.]
Já que estou sem o assunto principal, ele ainda não se apresentou para abrir a Coluna de hoje, então vou de memória e algumas escassas anotações, escrevendo os subtítulos mais abaixo, aliás, certos leitores (não sei se incerto quanto ao hábito) declaram que primeiramente começam a ler os subtítulos. Assim sendo, é por eles que começo a escrever, quem sabe depois surja alguma ideia, inspiração, sei lá mais o quê ante ao mísero escrevinhador aqui.
Estou sem palavras. Pelo menos uma, ao menos poderia ser ideia-chave.
Se ideia não vem, o jeito é palavrar chave. Especificamente chaves, nome de um lugar em Portugal, Trás os-Montes, de onde se origina nome Chaves. Foram os lusitanos que trouxeram para o Brasil, este nome e/ou sobrenomes Chaves.
Consulto a lista telefônica de Campo Mourão, logo me deparo com a conceituada empresa Casa das Chaves. E uma estranha coincidência: Existem três nomes que têm o sobrenome Chaves, e todos começando com a letra M, sendo um deles Chaves no final e outros dois com Chaves no meio dos nomes.
Chaveiro é lugar de guardar pendurado as chaves; ou objeto para carregá-las. E, claro, estabelecimento para a confecção (cópias) de chaves.
Claviculário, encontrei a palavra no dicionário, significa a pessoa que cuida, guarda, carrega chaves, sendo também o quadro de chaves.
Pelo menos a Coluna será enviada a tempo, com ideia-chave ou chaves sem ideias boas, mas aí é outra história, para a outra semana ainda, quem sabe.
Fases de Fazer Frases (I)
O homem jamais está só ao caminhar.
Tem a estrada como companhia.
E o horizonte vislumbrado é o sonho que carrega.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
A respeito da Coluna anterior – Gilbertinho, o pregador do pensamento –, o próprio autor e motivo do texto que abriu este espaço – se manifestou: “Gratidão infinita pelas palavras da publicação do fim de semana na Tribuna. Muito obrigado. Grande abraço, Maciel”. A sempre querida irmã minha, Rosira Brisola Maciel, também rememorou o fato da amizade entre nós, bem como a minha saudosa mãe gostar muito do Gilberto Santa de Alencar.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
José Carlos da Silva me vê na rua e vem ao meu encontro e fala: “Professor Maciel eu não esqueço de duas frases suas, não pelo senhor repetir quando necessário, e não só gosto como pratico. E de fato ele repete textualmente: Somos o que somamos”. O xará hoje mora em São Paulo, formado em Análise Computacional e estava por aqui a resolver problemas particulares. Fiquei feliz ao saber que está bem profissionalmente e em termos familiares. A outra frase minha que ele sempre repete: “Não tenhamos pressa em nos conhecer”.
Farpas e Ferpas (I)
O véio veio?
Veio com o veio.
E a véia, veio?
Veio sem trazer aveia.
Certo é que o véio não veio com a véia.
Farpas e Ferpas (II)
Questione tudo, inclusive o seu próprio questionamento.
Sinal Amarelo (I)
A pura verdade passa por quantos filtros?
Sinal Amarelo
Se todo cuidado é pouco, o medo deve ser nada.
Trecho e Trecho
“As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade”. [Victor Hugo].
“Uma chave que abre várias fechaduras, é uma chave mestra, E uma chave que abre qualquer fechadura não serve para nada. [Ditado popular].
Reminiscências em Preto e Branco (I
Molho de chaves, é um feixe, a pronuncia correta é Mó lho. A referência vem a propósito do texto principal da Coluna de hoje.
Reminiscências em Preto e Branco (II)
Dia 18 Fernando Henrique Cardoso completou 93 anos. Ele recebeu a visita do presidente Lula, o encontro durou meia hora. FHC foi presidente (PSDB) eleito em 1995 e reeleito em 1999. Em ambas as eleições, derrotando o próprio Lula no primeiro turno nos dois pleitos.
Lula tem isso enroscado, o fato de nunca ter vencido no primeiro turno e talvez é por isso deseje disputar a reeleição para vencer no primeiro turno.
A história dirá, mas não cedo demais.
Reminiscências em Preto e Branco (III)
Todo o tempo, o tempo todo… O tempo é o todo.
Reminiscências em Preto e Branco (IV)
O que perdura, dura.
O que amolece, fenece.
O que não ata, desata.
O que não corre, não socorre.
O que aparece, perece.
O que não conta, desconta.
O que não se vira, virado está.
José Eugênio Maciel | [email protected]
* As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do jornal