Palavras do leitor
“A gratidão é o único tesouro dos humildes”.
William Shakespeare
A palavra final não é minha, é do caro leitor. O escrevinhador aqui, quando muito, tem a palavra inicial, que provoca, sugere, instiga, que é fruto do pensamento voltado para a reflexão, diálogo entre esta Coluna e o público ledor.
“A gratidão é a virtude das almas nobres”, está na Fábula de Esopo. Iniciei, abaixo do título de hoje, transcrevendo Shakespeare, que me chama a atenção por qualificar que a gratidão é o tesouro dos humildes, enquanto que Esopo refere-se a gratidão como virtude dos nobres.
Então a gratidão tanto pode nos tornar humildes, ou sendo humildes nos tornamos gratos, assim como a gratidão é dos nobres, ou nos enobrece.
Que toda a manifestação do caro leitor sirva-me para ser sempre grato, pois ao mesmo tempo para me tornar humilde, receptivo ou para me enobrecer devido a mesma manifestação por parte de quem acompanha esta Coluna.
Exatamente no dia 10 de julho, quarta-feira passada, tive a honra de ser entrevistado pelo Ricardo Borges, na TV Carajás. Um bate-papo também marcado pela descontração, informalidade, dada a nossa amizade de há muito. E também pude falar sobre os 36 anos desta Coluna. Novamente e sempre, agradeço a todos que se manifestaram durante a exibição do Programa, o carinho que me comove.
Transcrevo as mensagens da Academia Mourãoense de Letras, através dos confrades, Nelci Veiga Mello, “Parabéns, Maciel! É um feito e tanto!. Esther Piacentini, Parabéns!”. “Grande José, O gênio Maciel”, do Gilmar Cardoso, Do Frater Goya/Anderson Rosa, “Parabéns pelo tempo de coluna. Ter temas semanais por tanto tempo, é um feito dificílimo. Não apenas como conteúdo, mas também pela persistência e dedicação”. e também os cumprimentos do Jair Elias dos Santos.
“Parabéns por mais um aniversário da Coluna, sempre irretocável!!”, do jornalista Valdir Bonete, da Comunicação Social da Prefeitura de Campo Mourão. “Eu só não o conheço pessoalmente, no mais eu leio sempre a sua coluna, uma fonte de informação, de conhecimento, de preparo quanto a nossa língua portuguesa, tanto tempo assim resulta em uma coisa essencial, credibilidade”, declara o aposentado João Oliveira Borges, de Minas Gerais, Contagem. Claro, a família também me congratulou, as irmãs Edni, Edna, Rosira e a noiva Tânia Regina.
Enfim, Somos o que somamos, pois não existem mensagem sem quem a escreva e sem quem a recebe. Muito obrigado
Fases de Fazer Frases (I)
Em cima da hora é um ponteiro em cima do outro.
Fases de Fazer Frases (II)
O ser vivo vive de ser o que vive.
Fases de Fazer Frases (III)
A vida é drama, espetacular.
Fases de Fazer Frases (IV)
A vida é entrega, receptiva.
Olhos, Vistos do Cotidiano
“Sumam daqui, cachorrada”!, falava e gesticulava o Walter Tonelli, o Peteleco, para espantar o cão que queria entrar no restaurante dele, o Três quatro feijão no prato”. Bem no instante que eu me aproximava com a minha noiva Tânia Regina, praticamente junto com o cão, e não perdi a oportunidade para brincar, o Peteleco estava também nos enxotando.
E é ele que comandará novamente a Festa Nacional do Carneiro no Buraco, então, todos para a iguaria exótica.
Farpas e Ferpas (I)
Fingir uma mentira, verdade não é.
Farpas e Ferpas (II)
Duvide de quem afirma certeza absoluta, é pleonasmo.
Farpas e Ferpas (III)
Se tudo for levado ao pé da letra, acaba-se tropeçando.
Sinal Amarelo (I)
Desconfie das palavras, não do dicionário.
Sinal Amarelo (II)
Desconfie dos milagres, não dos santos.
Sinal Amarelo (III)
Desconfie das horas, não do tempo.
Trecho e Trecho
“A verdade é tão humana que sempre deve ser desculpada”. [Olavo Bilac].
“Olho por olho e o mundo acaba cego”. [Mahatma Gandhi].
Reminiscências em Preto e Branco (I)
Prefeitura de Peabiru noticia reforma na Estação Rodoviária Jorge da Silva Pinto. Ele foi prefeito de 1977 a 1982. E me veio à lembrança dos dizeres alusivos à marca da administração. Ele usou as iniciais do nome dele e fez o Juntos Servimos Peabiru. Época que era possível o culto a própria personalidade.
Reminiscências em Preto e Branco (II)
O passado é longínquo quando a memória não está perto.
Reminiscências em Preto e Branco (III)
Ainda com relação aos 36 anos desta Coluna, rememorei, no Programa do Ricardo Borges, os tempos da máquina de datilografia, do disquete, da Internet, dos tempos do jornal que saia apenas uma vez por semana, (aos domingos). Enfim, estamos aqui, o Jornal e este escrevinhador.
Reminiscências em Preto e Branco (IV)
Dias que se aproximam da gente ou é a gente que se aproxima deles?
José Eugênio Maciel | [email protected]
* As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do jornal