Prefeita de Farol busca regularização fundiária de imóveis junto a Cohapar

A prefeita de Farol, Angela Kraus (PSDB) se reuniu nesta semana com o presidente da Cohapar, Jorge Langer, em Curitiba, onde fez a entrega de documentações para dar entrada ao processo de regularização fundiária de cerca de 30 imóveis no Conjunto Vila Nova. Ela estava acompanhada da secretária de Governo Geral, Rosimere Bertolli.

Desde que o bairro foi inaugurado, há cerca seis anos, os moradores estão sem os documentos das casas. A construção das residências teve início em 2009, gestão anterior a atual administração. “Quando foram construídas as casas os documentos dos terrenos não foram feitos pela gestão na época e hoje os moradores estão nos cobrando, o que é um direito deles”, frisou Angela. 

Segundo ela, a Coahpar se comprometeu a firmar um convênio com o município para o processo de regularização. “Primeiro eles nos pediram os documentos, que já fornecemos. Agora vamos aguardar os próximos dias para o início do processo”, frisou. 

Na ocasião, Angela voltou a cobrar o presidente da Cohapar para a continuidade dos trabalhos de regularização de 92 lotes no distrito de  Martinópolis. Os trabalhos iniciaram em 2018, porém devido a divergências de contrato entre a Coahpar e empresa que fazia os trabalhos, a ação foi paralisada. “Mas o problema já foi sanado e os trabalhos tão logo serão retomados”, espera a prefeita. 

Segundo ela, com os trabalhos, a situação será regularizada com a prefeitura entregando a escritura aos proprietários da área onde moram. “O processo de regularização dos imóveis é fundamental para qualidade de vida das famílias beneficiadas. A titulação garante mais tranquilidade e dignidade à família. Ela passa a contar com segurança jurídica e a certeza de que o imóvel lhe pertence. Pode fazer crediário, tem endereço para correspondências, pode financiar para aumentar seu imóvel, e ponde comercializá-los se quiser”, comentou Angela. 

Segundo ela, o problema da falta de documentação dos lotes em Martinópolis se arrasta há cerca de 50 anos. “São quase 100 famílias que passarão a contar com a escritura de seus imóveis, muitos moradores esperam financiamento para construir ou reformar sua casa, mas para isso precisam ter a titularidade do lote”, acrescentou.