Há 60 anos, Cemitério Municipal ganhava denominação
Em 14 de novembro de 1964, o então prefeito de Campo Mourão, Milton Luiz Pereira, sancionava uma lei que batizava oficialmente o Cemitério Municipal da cidade. Devoto de São Judas Tadeu, Pereira escolheu o santo de sua devoção como patrono do local, dando ao cemitério o nome de São Judas Tadeu.
A nova denominação veio acompanhada de melhorias na estrutura, incluindo a construção da capela, que até hoje é usada para celebrações, especialmente no dia de finados. O São Judas Tadeu é um dos cemitérios mais antigos da cidade, sendo que seus primeiros sepultamentos ocorreram antes mesmo da fundação oficial de Campo Mourão.
Entre os acontecimentos históricos marcantes do local, destaca-se uma cruz de cedro plantada sobre um túmulo, que surpreendentemente floresceu e apareceu como árvore por anos até seca, em 2016. Atualmente, a necrópole abriga mais de 40 mil sepultamentos e alguns enterros em particular encontrados na memória da população devido à grande comoção popular.
Entre eles, destacam-se o prefeito Roberto Brzezinski, em 1959, e o ex-prefeito Horácio Amaral, em 1974, ambas vítimas de acidentes automobilísticos. Outro enterro que marcou o cemitério foi o do menino Robson Daciuk Paitach, em 1986, cujo falecimento em decorrência de violência infantil sensibilizou Campo Mourão e o Brasil, levando milhares de pessoas ao local para o enterro. A cidade tinha outros cemitérios públicos, mas com o passar dos anos, foram desativados.
Informações e texto de Jair Elias