Cirurgia do mourãoense Heitor Machado, de 6 anos, é realizada sem intercorrências

A tão aguardada cirurgia para desfazer um cisto aracnoide que estava comprimindo o cérebro do mourãoense Heitor Machado Scheffer de Oliveira, de apenas 6 anos de idade, foi realizada nesta quarta-feira (11), no Hospital Evangélico de Londrina. O procedimento de pouco mais de duas horas ocorreu sem nenhuma intercorrência.

De acordo com a mãe da criança, Bruna Kellyn Soares Machado de Oliveira, os médicos explicaram que foi necessário fazer uma incisão um pouco maior da que estava prevista. Isso porque o cisto estava pressionando a região e causando o remodelamento ósseo. “O médico disse que o osso onde estava localizado o cisto já estava muito fino, tão transparente que podia ser visto o cisto através do próprio osso da cabecinha dele”, informou.

A família, aliviada, agradeceu a Deus e a todos que enviaram pensamentos positivos para esse importante momento, orações e por toda a ajuda para que esse momento se tornasse realidade ainda neste ano. “Agradeço a todos pelo carinho e pelas orações em favor do Heitor”, expressou a mãe, aliviada.

Agora, o menino segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, como procedimento-padrão, para os cuidados e monitoramento necessários. Se tudo correr bem, a família já poderá retornar para casa em dois ou três dias.

Solidariedade

A cirurgia do pequeno morador de Campo Mourão neste ano só foi possível graças à solidariedade de pessoas conhecidas e muitas delas desconhecidas. Por meio de campanhas e ações solidárias, a arrecadação do valor da cirurgia, orçada em R$ 88.560 mil, superou as expectativas. O valor necessário foi atingido e, inclusive, ultrapassado em pouco tempo. O montante recebido pela família já gira em torno de R$ 95 mil.

Segundo Bruna, a decisão de adiantar a cirurgia, que era para ser realizada em janeiro de 2025, foi para que Heitor se recupere antes da volta às aulas, no ano que vem. Para a família, que mora no Jardim Cidade Alta, só resta gratidão. “Nós estamos sem palavras, não esperávamos atingir o valor tão rápido, estamos surpresos com tantas pessoas que nos ajudaram, que demonstraram essa preocupação e esse carinho com o Heitor”, falou a mãe, emocionada.

As contribuições vieram de todas as partes do Brasil e, inclusive, de outros países. Embora o valor do orçamento do tratamento cirúrgico já tenha sido superado em menos de dois meses, Bruna disse que as doações não param e que há muitas pessoas que querem continuar contribuindo.

“As pessoas estão nos ajudando por livre e espontânea vontade, com a preocupação do pós-cirúrgico, com os custos de exames e medicação”, informou a mãe, agradecida. Por isso, as ações permanecem ativas, inclusive a rifa, que será sorteada neste mês.

Ações

A rifa, no valor de R$ 20,00, irá sortear vários prêmios, sendo um smartphone Redmi 13C, R$ 500,00 (via Pix), uma parafusadeira à bateria 12 volts e um jogo de jantar. O sorteio será no dia 29 de dezembro deste ano, às 15 horas, com transmissão via Instagram @brunakellynsoares.

Para adquirir um ou mais números, basta os interessados realizarem o pagamento via chave-Pix 07171233910 (Bruna Kellyn S. Machado de Oliveira) e enviarem o comprovante e o nome completo do concorrente por WhatsApp, em um dos seguintes números: (44) 99834-5833 ou (44) 99980-6462.

Outra forma de contribuir é participando da ação solidária, fazendo doações de qualquer valor por meio de uma vaquinha on-line (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/campanha-para-cirurgia-cisto-aracnoide-do-heitor) ou Pix para a mesma chave: 07171233910 (Bruna Kellyn Soares Machado de Oliveira).

Diagnóstico

Há 5 anos, Heitor começou a fazer tratamento com um neuropediatra. O diagnóstico do cisto aracnoide veio há 2 anos, identificado por meio de uma ressonância magnética e comprovado a partir de outros exames realizados na época.

Com isso, foi possível explicar as convulsões frequentes que o menino tinha, pois eram provocadas pelo cisto. Com essa conclusão, a família começou a buscar opiniões médicas para avaliar qual seria a melhor opção de tratamento para o filho. “Ele sempre fez uso de anticonvulsivos, e a cirurgia é uma chance de cura da epilepsia”, disse a mãe.