Índice de infestação do Aedes Aegypti cai para 2,7% em CM; mas cuidados devem ser mantidos
O índice de infestação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, caiu para 2,7% em Campo Mourão. O aceitável pela Organização Mundial da Saúde (ONU) é até 1%. O dado foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, conforme o Levantamento de Índices Rápidos para Aedes aegypti (LIRAa) que verifica a infestação do mosquito. O índice de outubro era de 4,21%.
De acordo com o levantamento, das 46 localidades mapeadas, 15 apresentam alto risco de infestação, 10 médio risco e o restante baixo risco. Os locais com maior índice de infestação são os jardins Tropical II (12,77%), São Francisco (10,71%), Diamante Azul (8,89%) e Capricórnio (8,57%).
O levantamento apontou ainda que os principais locais com focos são as residências (75,51%), seguidas por terrenos baldios (12,25%). Dos 1.820 imóveis verificados, 49 apresentavam focos do mosquito, sendo a maior concentração de criadouros em vasos, bebedouros e pratos de plantas (44,20%), e lixo reciclável (30,80%), o que indica a importância de eliminar esses focos para controle do mosquito. Os principais locais com focos são as residências (75,51%), seguidas por terrenos baldios (12,25%).
A coordenadora do trabalho de campo, Marinalva Ferreira da Luz, explica que o trabalho dos agentes de endemias já foi intensificado nas regiões mais afetadas. “Nós já encaminhamos os nossos agentes para essas áreas para fazerem a eliminação dos focos, chamar a atenção dos moradores para o problema e também orientá-los sobre o risco à saúde”, ressaltou.
Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, a secretaria de Saúde realizou no sábado (18), uma caminhada ecológica de combate à dengue. A iniciativa mobilizou agentes de endemias e voluntários para a limpeza de áreas públicas e residenciais para eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti em várias regiões da cidade.