Acesso de visitantes ficará restrito no Parque do Lago durante obras de revitalização

As obras de revitalização que estão em fase inicial no Parque Municipal Joaquim Teodoro de Oliveira (Parque do Lago) vão exigir algumas medidas por parte do poder público e da própria empresa responsável pela obra. Uma delas, em primeiro momento, o fechamento parcial do acesso ao público.

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (16), os responsáveis pelas obras esclareceram que, com o início dos trabalhos, será necessário interditar parte do acesso. Inicialmente, ficará liberada a parte do local onde está o parque infantil, as estruturas esportivas e a Academia da Terceira Idade (ATI). “Com o avanço das obras, daqui alguns meses, será necessário o fechamento total do parque por questões de segurança”, explica o sócio-proprietário da empresa responsável pela obra, Eduardo José Ribeiro.

Durante a coletiva, os técnicos explicaram que o projeto para revitalização do lago foi iniciado em 2020. “Nesses quatro anos, foram apresentados todos os estudos de impacto ambiental, realizadas as adequações exigidas pelos órgãos competentes ao projeto, até ficar tudo pronto para a licitação”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, Franco Sanches.

O projeto de engenharia prevê, além do desassoreamento, uma série de medidas para evitar novo assoreamento. Um deles é a construção de um dique e bacia de retenção de sedimentos, o que permitirá que a vazão no leito seja mais rápida. Também faz parte do projeto a ligação da Rua Santa Catarina ao outro lado do lago.

“Pedimos a compreensão da população para as necessidades desse momento, mas tudo está sendo feito para que, depois de prontas as obras, esse nosso espaço de lazer ofereça muito mais conforto e segurança, nos moldes que nossa cidade merece”, complementa o secretário.

Peixes

O desassoreamento do lago também vai exigir o manejo dos peixes, que já está sendo realizado. No caso dos peixes exóticos, serão abatidos e descartados. Os demais serão soltos no leito do rio. “Alertamos que ninguém está autorizado a capturar os peixes, pois não há nenhuma garantia sanitária para o consumo”, explica Sanches.

Inicialmente, ficará liberada a parte do local onde está o parque infantil, as estruturas esportivas e a Academia da Terceira Idade (ATI). Foto: Arquivo/Tribuna do Interior

Capivaras

O parque é conhecido pela presença de capivaras, animais silvestres que se reproduziram em grande quantidade no local por não terem predadores naturais. Com a secagem do lago, os técnicos acreditam que elas vão migrar naturalmente rio acima. “Será feito o monitoramento ambiental da fauna durante todo período da obra”, acrescenta o secretário.