AEACM faz repasse de mais de R$ 80 mil a três entidades assistenciais de Campo Mourão

Mais uma vez a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão (AEACM), deu exemplo de solidariedade e compaixão pelo próximo. Em jantar realizado na noite dessa quarta-feira (15), a diretoria da entidade fez o repasse de R$ 80.200,00 a três entidades assistenciais do município.

Foram beneficiados os lares Dona Jacira e Miriã, além da Comunidade Terapêutica Redenção (CTR). Os recursos são provenientes do tradicional “Costelão Beneficente” realizado há anos pela entidade, especificamente com o objetivo de ajudar entidades que prestam serviços às pessoas necessitadas em Campo Mourão. Nos últimos dois anos, devido ao período crítico da pandemia, a promoção não foi realizada. Em 2022, o evento foi promovido no dia 15 de maio.

“Ajudar estas entidades significa para nós contribuir com diversas pessoas em dificuldades por algum motivo. E, consequentemente, estaremos ajudando as suas famílias também. Apesar de um ano ainda difícil por conta da pandemia e da crise econômica, a nossa associação conseguiu este recurso significativo para ajudar de coração estas três importantes entidades da nossa cidade. Nossa vontade era poder ajudar todas, mas infelizmente isso não é possível”, destacou o presidente da AECM, Roberto Bueno.

Bueno agradeceu a participação dos associados da entidade da comunidade em geral que participaram do “Costelão Beneficente”. “Por acreditar na causa, todo o nosso quadro social se desdobrou para atingirmos este valor. E a comunidade também veio em peso prestigiando nosso evento. Acredito que missão cumprida. Sabemos que esta quantia não vai resolver a dificuldade financeira destas entidades, mas vai gerar um certo alívio neste momento, com certeza”, acrescentou Bueno.

Representando o Lar Dona Jacira, Gercione recebeu o cheque simbólico dos diretores da AECM, Evelyn e Bruno. Pela CTR, o presidente Dalmo Gabriel da Silva foi quem recebeu o valor simbólico dos diretores da Associação, Rogério Sitta e Nilton César. Por fim, os diretores da AEACM, Rivael e Alex, junto com Ricardo Calderari, representando a Coamo, fizeram a entrega do cheque ao pastor Iran, do Lar Miriã.

O valor total arrecadado foi dividido entre as três entidades. Ou seja, cada uma recebeu 26.733,33. O recurso será aplicado pelas entidades na manutenção dos serviços prestados à comunidade. Bueno agradeceu também durante o evento, a parceria da Coamo, que cedeu a estrutura de barracas para o Costelão.

“Em nome da AEACM agradecemos a todos os agrônomos e familiares e amigos dos agrônomos que ajudaram na festa. Mais uma vez, nosso agradecimento especial à comunidade de Campo Mourão e região que atendeu nosso chamado e participou em grande número do evento”, ressaltou o presidente da Associação dos Agrônomos.

CTR

A CTR de Campo Mourão completou em 2022, 24 anos de prestação de serviços atendendo dependentes químicos. A entidade, fundada em 19 de abril de 1998, atua na prevenção primária, secundária e terciária no tratamento de dependência química de álcool e outras drogas. A iniciativa, pautada em um trabalho radical na luta contra o vício, tanto no tratamento quanto na prevenção ao uso de substâncias psicoativas, nasceu de um grupo de pessoas interessado pela causa da pessoa dependente. Com o passar dos anos, apesar de todas as dificuldades, a CTR se fortaleceu e ‘fez escola’ em Campo Mourão.

Lar Dona Jacira

As aposentadas Jacira Bueno Machado, 75 anos, e sua irmã Alba, 70, cuidam de crianças e adultos com deficiências e em tratamento de saúde. O espaço usado é a própria casa delas, no Lar Paraná, em Campo Mourão. Com guarda temporária, no caso de menores de idade, e tutela, em relação aos adultos concedidas pela Justiça, as duas irmãs não sabem exatamente quantas pessoas já passaram pela casa onde moram. Elas garantem que são mais de duzentas. Mas dizerem não se importar com os números, uma vez que todas as pessoas que passam pelo local são como membros da família.

Lar Miriã

Cada criança que chega ao Lar Miriã é como um filho que nasce, resume a coordenadoria do Lar. O trabalho da instituição faz parte da Rede de Atendimento a crianças e adolescentes em situação de abandono ou violência, entre outros riscos. A entidade, ligada à Igreja Luterana Livre, acolhe, acompanha e encaminha crianças que as instituições assistenciais da Rede de Proteção consideram não ter condições de permanecer, ainda que temporariamente, no convívio familiar. O Lar Miriã é na verdade um abrigo institucional. Acolhe meninos de 0 a 11 anos e 11 meses e meninas de 0 a 17 anos e 11 meses, vítimas de violência ou negligência familiar. No local eles são assistidos até que o Poder Judiciário decida o destino, que pode ser o retorno para a família ou em último caso, a adoção.