Apae de Campo Mourão fará bazar com mercadorias doadas pela Receita Federal

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campo Mourão, vai realizar no próximo sábado e domingo (dias 7 e 8), um bazar com mercadorias doadas pela Receita Federal. E expectativa dos organizadores é arrecadar em torno de R$ 200 mil para auxiliar na instalação de uma usina de energia solar na estrutura urbana da instituição e pagamento do projeto de pânico e incêndio.

No sábado o bazar será das 9 às 17 horas e no domingo, das 9 às 12 horas, na Fundação Educere (Av. Manoel Mendes de Camargo, 2991, próximo do Posto Muffato). Segundo a organizadora do bazar, Jucy Cristófoli, são milhares de mercadorias, como brinquedos, telefones celulares, eletrônicos, perfumes, materiais de pesca, ferramentas, pilhas, cartões de memória, tapetes para veículos, entre outros.  

Os interessados em participar receberão uma senha, que será distribuída no local. “A entrada será pela numeração e de forma controlada, conforme a capacidade de atendimento no recinto”, explica Jucy. Segundo ela, o valor máximo de compra por pessoa é R$ 700,00. Caso o produto custe acima desse valor, a compra se restringe a apenas um item. As compras devem ser realizadas em no máximo 30 minutos e o comprador será acompanhado por um voluntário, desde a entrada até a saída.

“Não será permitida a entrada de acompanhante sem senhas”, explica a Jucy. A apresentação do CPF e de um documento original com foto é obrigatória a todos os compradores. “A pessoa recebe o comprovante de compra e nós temos que prestar contas para a Receita”, explica a organizadora, ao acrescentar que o pagamento pode ser em dinheiro, cartão de crédito ou débito. As mercadorias não podem ser revendidas no comércio, sob pena de apreensão por parte das autoridades competentes. 

A Apae  de Campo Mourão atende 370 alunos em duas estruturas (urbana e rural) e conta com 130 funcionários. A manutenção custa mensalmente cerca de R$ 270 mil. “A Apae atende várias pessoas portadoras de deficiência na área de saúde que não são alunos”, explica Jucy, que já foi diretora da instituição e atualmente atua como voluntária.