Após junho negativo para emprego, Campo Mourão reage e tem saldo positivo em julho

Após encerrar o mês de junho com saldo negativo de emprego, foram 1.251 contratações e 1.256 demissões (-5), Campo Mourão reagiu e voltou a apresentar saldo positivo em julho. Foram 265 novas vagas geradas no período, resultado de 1.449 contratações e 1.183 desligamentos.

Até então, a cidade vinha há 5 meses consecutivos com saldo positivo (janeiro a maio), mas teve os bons resultados ofuscados no mês de junho com o saldo negativo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com os registros do Caged, julho foi o terceiro melhor mês do ano na geração de empregos, ficando atrás de abril, com 288 vagas e fevereiro, 278. Em 2024, o saldo acumulado foi de 1.190 postos de trabalho e 1.393 em um ano (12 meses).

Nos últimos 12 meses, o emprego se comportou da seguinte maneira no município: Julho/24 (265), Junho/24 (-5), Maio/24 (131), Abril/24 (288), Março/24 (185), Fevereiro/24 (278), Janeiro/24 (67), Dezembro/23 (-242), Novembro/23 (64), Outubro/23 (-70), Setembro/23 (226), Agosto/23 (199) e Julho/23 (128).

Paraná

Já em nível de Paraná, foram gerados 124.647 novos postos de trabalho entre janeiro e julho deste ano. Conforme os dados do Caged, há três anos, o saldo de emprego no Estado foi de 130.470. Em 2022, foram criadas 110.502 vagas, e em 2023, 78.372 novos postos – o que significa que, na comparação entre 2024 e o mesmo período do ano anterior, o aumento na criação de vagas foi de 59%.

Em relação aos outros estados do Brasil, o Paraná registrou o terceiro maior saldo de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo (445.061) e Minas Gerais (175.345), que são estados mais populosos. Em contratações totais, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o resultado acumulado no ano. Foram 65.763 novas vagas abertas. Na sequência estão a indústria (31.677), construção (15.532), comércio (11.085) e agropecuária (594).

Já na comparação com o estoque de empregos que existiam no começo do ano, os dados mostram que o setor da construção foi o que teve o maior aumento relativo entre janeiro e julho, com crescimento de 9,69% no número de empregados com carteira assinada. Os setores de serviços (4,95%) e indústria (4,18%) também registraram aumentos significativos, seguidos do comércio (1,53%) e agropecuária (0,5%).

Em todo o Brasil, o saldo entre janeiro e julho deste ano foi de 1.492.214 empregos, com uma variação de 3,28% em relação ao estoque de trabalhos com carteira assinada que existiam no início de 2024. O setor com maior saldo positivo no período foi o de serviços, com 798.091 vagas e variação de 3,61%. Na sequência estão a indústria, com 292.165 novas vagas e aumento de 3,39%; a construção, com 200.182 novos postos e crescimento de 7,28%; o comércio, com 120.802 vagas e variação de 1,81%; e a agropecuária, com saldo positivo de 80.999 empregos e aumento de 4,54%.