Coamo antecipa R$ 100 milhões em sobras aos cooperados
Os 29 mil cooperados das mais de 100 unidades da Coamo Agroindustrial Cooperativa começaram a receber nesta terça-feira (10), a primeira parcela das sobras distribuídas todos os anos pela cooperativa, com sede em Campo Mourão. O montante é de R$ 100 milhões de reais antecipados, que os cooperados recebem conforme a movimentação durante o ano na comercialização dos produtos e aquisição de insumos.
A antecipação das sobras, apelidada de 13º dos cooperados, costuma movimentar ainda mais a sede da cooperativa e entrepostos. “É um momento bastante aguardado pelos nossos associados que podem passar o fim de ano mais felizes e nós também ficamos felizes por proporcionar esse momento”, ressaltou o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. O restante será devolvido aos cooperados após a assembleia geral, agendada para 10 de fevereiro de 2020.
Ao destacar os resultados, Gallassini enfatiza a importância de fazer parte do cooperativismo. “Fazemos questão de transferir o que é dos cooperados para eles que são os donos da cooperativa. Quanto mais participar, mais forte ele fica e mais forte fica a cooperativa”, observa. Graças ao volume de movimentação, investimentos e resultados a Coamo tem se destacado como líder no segmento não apenas no Brasil como na América Latina.
A maioria dos cooperados já tem destino certo para o dinheiro que recebe. “Já estamos de viagem marcada com a família e vou usar a maior parte do dinheiro das sobras nas despesas da viagem”, resumiu o cooperado Adauto Cremonese. O cooperado Armando Sambati disse que vai usar a antecipação para saldar algumas dívidas com a própria cooperativa e também pagar o 13º de funcionários da propriedade. “É um dinheiro que chega numa época muito boa, pois é um período em que a agricultura não gera renda”, justificou.
A distribuição das sobras também é aguardada pelo comércio, que nessa época fica aberto até as 22 horas. “Sempre que a Coamo libera as sobras os empresários sentem o reflexo nas vendas, assim como dos clientes que aproveitam para pagar dívidas. É um valor muito significativo que sem dúvida mexe com a economia da cidade”, ressaltou o presidente da Acicam, Alcir Rodrigues da Silva.