Coamo antecipa R$ 138 milhões em sobras; distribuição será no próximo dia 9
A antecipação de parte das sobras de cada exercício já é uma tradição na Coamo Agroindustrial Cooperativa. Na manhã dessa terça-feira (1), a diretoria da Coamo anunciou aos seus cooperados que o dinheiro, também apelidado de “13º do cooperado” será distribuído no próximo dia 9 de dezembro no valor total de R$ 138 milhões para 29,4 mil cooperados, conforme a movimentação de cada cooperado na cooperativa. Esse é um momento aguardado com grande expectativa pelos agricultores associados e as comunidades na área de atuação da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
O presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, destaca que a tradição de antecipar as sobras é um benefício comemorado pelo quadro social. “Os cooperados sabem que dezembro é o mês de antecipação das sobras, é um momento aguardado, e isso só é possível devido a solidez da cooperativa”, frisa. Os cooperados receberão o valor de R$ 0,60 por cada saca de soja entregue, R$ 0,15 pelo milho, R$ 0,20 pelo trigo e 1,60% sobre os insumos adquiridos na cooperativa.
Em função da pandemia ocasionada pelo Coronavírus, a Coamo pede aos cooperados para evitarem o comparecimento nos entrepostos no dia do pagamento. Gallassini orienta para que os cooperados utilizem os canais de comunicação da cooperativa para contactar com o entreposto e decidir o que será feito com o dinheiro das sobras.
“São várias as opções. O cooperado pode pedir para transferir a sua conta bancária, na Credicoamo, pagar alguma pendência [caso tenha ou deixar na sua conta. Cada um pode fazer o que bem entender com esse dinheiro que é muito bem-vindo. Só reforçamos para evitar a ida dia 09 na Coamo para evitar aglomeração, pois continuamos com todos os cuidados na prevenção do Covid-19”, afirma.
O presidente do Conselho de Administração da Coamo ressalta que a antecipação das sobras é o resultado de um ano que vai ficar para a história. “Se por um lado temos essa pandemia, que é algo muito ruim, pelo outro temos um ano muito bom para o agronegócio. A Coamo terá o seu melhor ano. Fazemos questão de transferir o que é dos cooperados para eles que são os donos da cooperativa e recebem parte do lucro, que no cooperativismo é chamado de sobras. Quanto mais participar, mais forte ele fica e mais forte fica a cooperativa.”