Com 180 inscritos, vagas para VII Jornada sobre Autismo em Campo Mourão estão esgotadas

Estão esgotadas as vagas para a VII Jornada sobre Autismo, promovida pela Associação Amigos do Autista de Campo Mourão (AACM). O evento gratuito, que recebeu 180 inscrições, acontecerá neste sábado (23), das 8 horas às 15h30, no Anfiteatro do Centro Universitário Integrado (Avenida Irmãos Pereira, nº 670, centro).

Com o tema “Comportamentos, afetos e emoções no Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, cuja palestra será ministrada pela pediatra Leslye Sartori Iria, o evento é destinado a pais, cuidadores, profissionais que atuam nessa área e ao público em geral interessado, conforme disponibilidade de vagas. Haverá emissão de certificado mediante confirmação de participação na lista de presença.

Veridiana Canassa Pinheiro, pedagoga e coordenadora da AACM, comentou sobre a finalidade do evento. “O objetivo é instrumentalizar as famílias, profissionais e todos aqueles que têm algum tipo de relacionamento com pessoas com TEA, com informações que favoreçam a compreensão dos comportamentos dentro do espectro e a inclusão no meio social”, disse. A pedagoga destacou que, nas edições anteriores, os encontros também contaram com profissionais renomados e reconhecidos no circuito nacional sobre as discussões do TEA.

Leslye Sartori Iria

Leslye é pediatra, especialista em TEA, ABA e psiquiatria da infância. Após o diagnóstico de autismo da filha Isadora, Leslye voltou sua carreira completamente para a área de desenvolvimento infantil. Ela também é idealizadora do Grupo Evolução e Neurodiversidade (GEN), clínica de terapias em Umuarama, escritora e palestrante.

AACM

A AACM é uma entidade civil sem fins lucrativos, que tem por finalidade a defesa e a garantia de direitos e de atendimentos para pessoas com TEA. É mantida por seus associados e demais parceiros que apoiam e ajudam a difundir os objetivos da associação. A diretoria é composta, de forma voluntária, por pais de pessoas com TEA.

A constituição da AACM se deu em Campo Mourão em outubro de 2014, a partir de pequenas reuniões, em que eram relatados momentos de angústia, dúvidas e dificuldades que as famílias sentiam frente ao diagnóstico do TEA. “O propósito era de que um poderia apoiar o outro a perceber que não estavam sozinhos e, sobretudo, a lutarem pelos direitos de seus filhos para que a inclusão realmente acontecesse”, explicou Veridiana, ao acrescentar que as famílias associadas da AACM continuam atuando como protagonistas, buscando romper as barreiras da exclusão.