Com aumento de casos, dengue avança na região: 33.631 confirmações

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o novo boletim epidemiológico semanal da dengue. Os dados apontam que a doença segue avançando na região com o aumento de casos. Em uma semana foram 920 novos registros, acumulando 33.631 confirmações, um aumento de 3% em relação à semana passada.

O atual período epidemiológico teve início em julho de 2023 e soma 44.455 notificações, 35.898 casos prováveis e 14 óbitos, sendo 4 em Araruna, 1 em Boa Esperança, 2 em Campo Mourão, 3 em Iretama, 1 em Luiziana, 1 em Moreira Sales, e 2 em Quinta do Sol.

Conforme o boletim Campo Mourão tem 5.504 confirmações, sendo a cidade com maior número de casos, seguido de Goioerê, com 4.375; Iretama, 2.834; Araruna, 2.509; Roncador, 2.300; e Luiziana, 2.120.

Os casos por município são: Altamira do Paraná (208); Araruna (2.509), Barbosa Ferraz (1.318), Boa Esperança (537), Campina da Lagoa (681), Campo Mourão (5.504), Corumbataí do Sul (112), Engenheiro Beltrão (537), Farol (113), Fênix (220), Goioerê (4.375), Iretama (2.834), e Janiópolis (1.285).

Também têm confirmações as cidades de Juranda (1.225), Luiziana (2.120), Mamborê (677), Moreira Sales (1.887), Nova Cantu (779), Peabiru (1.419), Quarto Centenário (1.016), Quinta do Sol (1.337), Rancho Alegre D’ Oeste (60), Roncador (2.300), Terra Boa (164), e Ubiratã (414).

A estiagem prolongada e o clima mais ameno contribuiu para a diminuição de casos. Até o mês passado, por exemplo, havia semanas de a região registrar mais de 1,5 mil confirmações. A Saúde mantém o alerta à população para que continue vigilante ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, evitando água acumulada. A 11ª Regional de Saúde continua o monitoramento constante e apoio aos municípios da Comcam.

A nível de Paraná, foram registrados mais 20.678 notificações, 20.610 novos casos da doença e 13 óbitos. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, o Estado contabiliza 881.228 notificações, 526.503 casos e 473 mortes em decorrência da doença.
“A eliminação dos criadouros deve ser contínua, mesmo nos períodos mais frios e secos do ano. É muito importante a remoção de qualquer recipiente que possa acumular água, pois os ovos do Aedes aegypti podem permanecer viáveis no ambiente por mais de um ano, mesmo em condições climáticas desfavoráveis”, ressalta a Saúde.

Informações sobre chikungunya e zika, igualmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, também constam no boletim. Neste período houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 172 confirmações e 1.812 notificações da doença no Estado. Não há casos confirmados de zika vírus, mas o boletim registra 139 notificações no Paraná.

Sintomas

Os principais sintomas da dengue são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos mais graves há dor abdominal, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), hipotensão postural ou lipotímia, irritabilidade, sangramento de mucosa e aumento progressivo do hematócrito (hemácias).