Delegada de Campo Mourão representa Polícia Civil do Paraná em missão no RS

A delegada de polícia da Delegacia da Mulher de Campo Mourão, Luiza Perez Moraes, esteve recentemente no estado do Rio Grande do Sul (RS), por pouco mais de duas semanas, participando de uma missão em apoio à população atingida pelas enchentes. A profissional, que assumiu o dever no dia 24 de maio, retornando nesse final de semana, representou a Polícia Civil do Paraná (PCPR) nessa tarefa.

Ela contou à TRIBUNA um pouco sobre como foi a experiência que teve no apoio às frentes de atuação necessárias. Segundo Luiza, a demanda surgiu da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp–PR), por meio da solicitação de voluntários. A oficial, que atuou juntamente com representantes de PCs de outros estados, ressaltou a importância de ter entrado nessa missão.

“Foi uma experiência engrandecedora, tanto profissional como pessoalmente”, disse Luiza. “Encontramos um lugar devastado, com locais inacessíveis ainda em razão do nível das águas, abrigos lotados e pessoas passando por situações inimagináveis”, complementou.

Apesar da devastação dos locais atingidos pelas enchentes, a delegada também considerou que teve muitos aprendizados, sobretudo por ver a força do povo gaúcho.

As equipes policiais encontraram pessoas que, apesar de terem perdido tudo o que tinham, querem lutar para reconstruírem suas vidas. “Povo aguerrido, solidário e, acima de tudo, esperançoso em um amanhã melhor”, destacou.

Luiza se juntou ao grupo da PCPR para ajudar no que fosse necessário, sem escolher missão. Ela comentou que algumas das ações das quais participou foram patrulhas em abrigos e nas ruas, resgates de animais, escoltas de corações, além de conversar com diversas pessoas, passando orientações e buscando trazer um pouco de alento diante da situação.

A delegada também participou de ações humanitárias por meio de entregas de donativos, os quais foram destinados para as populações de Porto Alegre, Eldorado do Sul, Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

Luiza é natural do RS e tem família que ainda vive no estado gaúcho, fato que a motivou ainda mais a assumir essa tarefa. “Graças a Deus, minha família está bem. Eu tive uma parte da família afetada, mas estão todos bem”, falou aliviada.