Duas startups de Campo Mourão na final do Programa Centelha
Dos 100 projetos selecionados para a última fase do Programa Centelha, voltado a estimular a criação de empreendimentos inovadores, dois são de Campo Mourão. O programa é executado pela Fundação Araucária e no ano passado Campo Mourão ficou entre as 5 cidades do Paraná em número de projetos aprovados. Caso sejam aprovadas, as startups receberão até R$ 60 mil a fundo perdido para executarem seus projetos.
Uma das startups é a “Sangue Bom”, vencedora na primeira edição do Empreende Week em 2017. Coordenado pelo aluno da UTFPR John Tonete, trata-se de uma rede humanitária que tem como foco o engajamento, incentivo e fidelização de doadores de sangue, medula óssea e práticas sociais. O aplicativo cria uma rede colaborativa integrando Hemonúcleo, Doadores e Comércio.
O segundo projeto é o IOHCARE, coordenado pelo aluno de engenharia eletrônica também da UTFPR, Eberton João de Matia. Consiste em uma plataforma de telemonitoramento de pacientes em ambiente domiciliar, com o objetivo de fornecer mais segurança e qualidade de vida às pessoas por meio do acompanhamento dos sinais vitais em tempo real. O trabalho é feito por monitores multiparamétricos próprios, não invasivos e vestíveis, conectados à rede e que fornece suporte a Teleconsultas com Prontuário Eletrônico integrado.
“A UTFPR está apoiando e prestando consultorias dos mais variados níveis para que os alunos proponham seus projetos. Campo Mourão hoje possui um ecossistema de inovação bastante propício para que esses projetos encontrem parceiros e saiam do papel”, observa Genilson Patuzzo, coordenador da incubadora da UTFPR Campus Campo Mourão.
Resultados
Até agora sete startups receberam até R$ 40 mil a fundo perdido para desenvolverem seus projetos. Todo este movimento colocou Campo Mourão entre as 10 cidades do Paraná com maior número de startups.
“Essas empresas de tecnologia formada por jovens empreendedores já começaram a atrair investimentos. Estimamos em mais de R$ 4 milhões de recursos captados por essas empresas, que serão gastos aqui em pesquisa, desenvolvimento e lançamento no mercado”, observa Eduardo Akira Azuma, diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campo Mourão.