Empresário faz desabafo após ter empresa furtada por 3 dias seguidos: ‘Nossa legislação só defende bandido’

O empresário Bruno Ciola, proprietário de uma indústria de pré-moldados em Campo Mourão, usou as redes sociais neste domingo (6) para fazer um desabafo após sua empresa ser alvo de bandidos pelo terceiro dia consecutivo. A última ‘visita’ dos bandidos ocorreu na madrugada de hoje. Na ação, os criminosos levaram ferramentas, entre outros pertences, deixando prejuízos à vítima.

Indignado com a situação, o empresário gravou um vídeo e publicou nas redes sociais cobrando ações das autoridades federais, estaduais e municipais para penas mais severas à bandidagem. Ele disse que os bandidos levaram ferragens da sua empresa. Informou que conseguiu localizar os produtos, fazendo ‘praticamente o trabalho da Polícia Civil’. Mas não pôde pegá-los de volta porque precisa de um mandado judicial.

“É  impressionante esta legislação brasileira. A Polícia Civil informou que tenho de ir lá [no local onde os pertences furtados foram encontrados] na segunda-feira, tirar uma foto para colocar no inquérito civil porque não podem fazer a investigação [apreensão] sem ter autorização do juiz”, disse Ciola. 

O empresário continuou o desabafo: “A legislação brasileira defende o bandido. O bandido faz o que tiver de fazer, rouba e mata. E o cidadão de bem é que está sofrendo. Bolsonaro [presidente da República], faz alguma coisa pelo amor de Deus. Ratinho Junior [governador do Estado], faz alguma coisa pelo amor de Deus. Tauillo Tezelli [prefeito da cidade], pelo amor de Deus faça alguma coisa também”, desabafou o empresário. 

Ele disse ainda ter informação de delegado que processou policial militar porque, querendo ajudar o cidadão, interferiu no ‘processo legal’ para prender bandido. “É um absurdo. Estou indignado com a situação do nosso país. Depois vocês querem botar uma almofadinha de presidente. O Brasil não precisa de almofadinha e não precisa de diplomata. O Brasil precisa de um cara ‘ponta firme’ e justo para botar bandido na cadeia”, acrescentou.

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