IAT devolve capivara e gato-mourisco à natureza na região de Campo Mourão

Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT), do escritório regional de Campo Mourão, devolveram à natureza dois animais silvestres em um intervalo de seis dias: uma capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) e um gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi). Os animais, machos e adultos, passaram por avaliação médica antes da soltura.

A capivara retornou ao habitat após passar o fim de semana em tratamento na clínica veterinária do Centro Universitário Integrado, parceiro do IAT no atendimento à fauna. O animal foi encontrado ferido, na sexta-feira (28), em um parque urbano do município.

Considerado o maior roedor do mundo, a capivara chega a pesar 75 quilos. O dorso é coberto por pelagem amarronzada com pelos longos e de textura áspera. A cabeça é grande, com orelhas pequenas e arredondadas.

Já o gato-mourisco, também conhecido como jaguarundi, foi encontrado sem ferimento em área rural do distrito de Figueira do Oeste, em Engenheiro Beltrão. Ele foi solto após avaliação veterinária que confirmou saúde do animal.

A espécie é um felídeo encontrado nas regiões de Cerrado e Mata Atlântica, cerca de duas vezes maior que um gato doméstico. Possui pelagem de vermelho à cinza escura e alimenta-se de roedores, aves e tatus.​ É bastante comum no Brasil, Peru e Venezuela.

O gato-mourisco, também conhecido como jaguarundi, foi encontrado sem ferimento em área rural do distrito de Figueira do Oeste, em Engenheiro Beltrão

Como proceder

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná. Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal.