Mãe pede ajuda para comprar cadeira de rodas adaptada a filha com paralisia cerebral

A desempregada Isabela Furquim Silva Santos, 31 anos, moradora de Campo Mourão, mãe da pequena Gabriella Furquim, de 4 anos, está pedindo ajuda da comunidade para aquisição de uma cadeira de rodas adaptada para a filha, que sofre de paralisia cerebral. Quem puder ajudar pode fazer doações para a chave PIX-CPF 104.936.319-17 (atualizado 16h20 por incorreção).

A cadeira de rodas que Gabriella precisa custa R$ 17.757,00. A mãe encaminhou documentos à TRIBUNA, como um orçamento junto a uma empresa especializada na área comprovando o valor. Isabela informou que chegou a iniciar uma vaquinha virtual, mas desistiu por conta da alta taxa cobrada.

Atualmente, sua filha utiliza uma cadeira de rodas cedida pela Apae, mas o equipamento já não está mais atendendo as necessidades da criança que precisa de outro mais moderno e adequado à sua realidade. “Esse ano ela [a Gabriella] está indo para escola e está passando mais tempo na cadeira. Como não é adaptada, ela já está começando a ser prejudicada. Está com começo de escoliose por conta da má postura”, preocupou-se a mãe.

Isabela procurou a TRIBUNA após indicação de outra mãe, que vivenciou o mesmo drama e também precisou de ajuda, procurando o jornal. Com a divulgação do caso dela, a ajuda veio logo e então conseguiu o que precisava à filha. “Eu já tentei de outras formas, mas pedir a ajuda no ‘boca a boca’ é muito difícil por conta do valor que é alto. Isso sem falar do preconceito e prejulgamento que muitas vezes sofremos”, lamentou Isabela.

Ela disse que a cadeira adaptada traria mais qualidade de vida à filha, que hoje tem o sofrimento agravado por conta da situação. “Facilitaria também a locomoção com a Gabriella e a acessibilidade em vários locais que hoje não temos condições de ir”, falou.

Isabela é mãe solteira. Ela disse que está desempregada porque teve que deixar o trabalho para dedicar tempo exclusivo à filha. “Tenho ajuda da minha mãe, mas ela não aguenta ficar com a Gabriella sozinha”, disse. Diariamente a menina faz procedimento de fisioterapia pela manhã. A tarde vai para a escola especial. A mãe diz que até a alimentação da filha na escola é ela quem precisa fazer, já que é por uso de sonda.

Até os dois anos de idade Gabriella era uma criança ‘normal’, falava, andava, comia e brincava. Porém, foi acometida por uma pneumonia que se agravou e teve de ser intubada no hospital. Durante o procedimento a pequena sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. Conseguiu viver, mas teve o funcionamento cerebral afetado, sofrendo a paralisia.

“A Gabriella não tem mais os movimentos, não se alimenta pela boca e tem epilepsia. Ela já passou por muitas coisas, muitos internamentos, pois a saúde dela é frágil”, disse a mãe, ao comentar que toda a ajuda é bem vinda. “Muita gente pode nos recriminar, mas só quem já passou pelo que estou vivendo sabe o que é. O fato de ter condições limitadas para dar mais conforto para a minha filha e o necessário para que ele tenha o mínimo de qualidade de vida me faz sentir um pouco frustrada, apesar de todo esforço que faço por ela”, comentou.

Ajuda

Quem puder ajudar Gabriella, pode fazer doações para a chave PIX-CPF 104.936.319-17, em nome de Isabela. A mãe disse que fará uma prestação de contas dos valores arrecadados quando conseguir comprar o equipamento adaptado à filha.