Obras de ajuste da capacidade de drenagem são feitas na PR-487, saída para Luiziana
Uma reforma no sistema de drenagem no quilômetro 182, na PR-487, saída de Campo Mourão para Luiziana, começou a ser feita este mês. O serviço é necessário, pois o sistema não estava mais atendendo à capacidade do contexto atual. No local, foi feito um desvio, e o tráfego de veículos continua normalmente, mas é necessário que os motoristas redobrarem a atenção. A previsão é concluir as obras em dois meses.
O engenheiro Marcelo Shiguero Nishyama, gerente responsável pelo escritório regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Campo Mourão, explicou que a adequação está sendo colocada em prática, visto que a rodovia, que foi construída na década de 1960, estava com o sistema desatualizado, sem suportar mais a capacidade das altas chuvas que vêm sendo registradas na região. “Lá era um local que já teve alagamentos, historicamente”, comunicou.
Diante disso, a partir de um novo projeto e do processo de licitação que foi feito, o sistema de drenagem foi calculado com base em uma chuva máxima que um dia pode vir a acontecer. Assim, considerando o contexto atual, a equipe do DER identificou a necessidade de implementar dois tubos de 1,5 metros para ajuste da capacidade. “Um tubo que foi feito na década de sessenta, não era nem tubo, foi feito com pedra, deveria ter oitenta por quarenta [centímetros]”, disse.
O engenheiro informou, ainda, que uma parte desse sistema feito à mão acabou se rompendo e se perdendo. “Então, estava até com risco de um dia aquilo dar um problema e cair”, falou. A previsão é entregar a obra, que é relativamente simples, conforme Nishyama, em dois meses.
O tráfego de veículos está acontecendo normalmente na rodovia, mediante desvio e sinalização. Por ser um trajeto bastante utilizado, não só para quem está de passagem entre uma cidade e outra, mas também por moradores de Campo Mourão ou cidades vizinhas que têm ou visitam propriedades rurais próximas, a orientação é para que os condutores tenham mais atenção ao passar pelo local. “A gente sabe que ali é um caminho que o pessoal costuma ir para a Usina, que é um local de festas, às vezes, final de semana, então, tem que se dobrar a atenção”, alertou.
A intenção é a de que, em breve, a pista seja liberada para tráfego normal, ainda que a empresa continue prestando o serviço nas laterais, fora da estrada.
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