Presidente da Coamo faz balanço positivo de 2024 e projeta ‘safra cheia’ para 2025

O presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e da Credicoamo, José Aroldo Gallassini, fez um balanço positivo de 2024 para o agronegócio na área de atuação da cooperativa, apesar das dificuldades enfrentadas pelo segmento. Ele lembrou que no ano passado foram dois grandes problemas enfrentados pelo campo: a quebra de produção das culturas – soja, milho segunda safra e trigo; e a queda dos preços das commodities. “Os resultados foram menores, mas bons [à Coamo]”, avaliou Gallassini ao “Informativo Coamo”.

De acordo com Gallassini, os preços das commodities do mercado do ponto de vista mundial influenciaram também o mercado interno. Isso levou a Coamo a ter um faturamento cerca de 5% a 6% menor em relação ao exercício de 2023, em função da queda de produção e queda de preço. O faturamento da Cooperativa relativo a 2024 será divulgado em assembleia-geral no início de fevereiro deste ano.

Apesar dos percalços gerados pela quebra de safra e preços menores, Gallassini avaliou um ano positivo para a Coamo, tanto que a cooperativa fez o pagamento adiantado em dezembro de R$ 185 milhões e R$ 45 milhões pela Credicoamo referentes aos juros de capital do cooperado. “Foi um ano difícil, mas ainda assim podemos comemorar que foi de resultados. Não tão grandes como esperávamos, mas foram bons”, ressaltou.

Para 2025, o presidente da Coamo comentou que a previsão é de boa safra, principalmente de soja, já que o milho de verão é pouco plantado na área de atuação da cooperativa. “E aí teremos, se Deus quiser, bons resultados na soja e posteriormente o milho que será plantado na segunda safra em 2025. Será uma área muito maior com a redução do plantio do trigo”, frisou.

Gallassini informou que o cooperado não ficou satisfeito com a produção e preços do cereal na safra 2024 e que, por isso, vão optar pelo milho neste ano. “Houve acionamento de muito seguro agrícola e Proagro. Deu para sentir que, pelos pedidos feitos para a segunda safra de milho, vai reduzir a área com trigo e aumentar a de milho”, enfatizou.

Ele acredita que, com o clima contribuindo, a safra será uma das maiores. “Se Deus quiser, teremos grandes safras e bons preços porque tudo isso envolve o mercado. Boa safra e bons preços é o que o produtor espera”, acrescentou, ao esperar que isso reflita também em melhor faturamento da Coamo e Credicoamo.