Projeto contribui para promoção da saúde e desenvolvimento cognitivo de crianças na Santa Casa
A professora, psicóloga e doutora, Sandra Garcia Neves, está desenvolvendo o “Projeto Pedagogia e Psicologia Hospitalar (PPH): a efetivação do direito ao atendimento educacional de crianças e adolescentes hospitalizados”. A ação é executada no Hospital Santa Casa de Campo Mourão. Sandra diz que a iniciativa é financiada pelo Programa Universidade Sem Fronteiras (USF) pela Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), no âmbito da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI).
Com o PPH resgatamos um antigo projeto iniciado em 2004, pela professora Antônia Maria Bersanetti, denominado ‘Assistência pedagógica à criança hospitalizada – Pedagogia Hospitalar’. Há época o objetivo desse projeto foi desenvolver um trabalho fundamental na recuperação e na formação integral de crianças e de adolescentes, em seu espaço próprio: no interior do hospital, como também, respeitar todos os aspectos das referidas instituições envolvidas, e principalmente, na formação e no atendimento das crianças e dos adolescentes”, explicou Sandra.
A doutora disse que atualmente, o projeto de Pedagogia e Psicologia Hospitalar tem duração de um ano, sendo executado entre o período de julho de 2023 a junho de 2024. “Com a proposição e o desenvolvimento do projeto PPH temos por objetivo contribuir com a promoção da saúde, do desenvolvimento cognitivo, socioafetivo e emocional de crianças e de adolescentes hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Campo Mourão”, destacou a professora.
Ela informou que para a efetivação da ação, foi construída uma brinquedoteca hospitalar na Santa Casa. “Além disso, empreendemos esforços para aquisição, via doação, de jogos e de brinquedos a serem utilizados no espaço hospitalar junto a essas crianças e adolescentes”, frisou.
Diariamente, bolsistas, da área da Pedagogia e da Psicologia, visitam os quartos da pediatria e convidam as crianças e adolescentes a participarem dessas atividades. “O objetivo, sempre é o de utilizar a ludicidade como instrumento de melhoria da qualidade da saúde, inclusive de melhor resposta ao tratamento e, consequentemente, do bem-estar físico, psíquico, afetivo e emocional”, disse Sandra.
A professora ressaltou que é por meio dos brinquedos e das brincadeiras que as crianças e adolescentes hospitalizados podem ‘verbalizar’ e ‘elaborar sentimentos’, uma vez que entre as formas de comunicação, segundo os autores estudados, o brinquedo mostra-se como recurso promissor.