Resultados de monitoramento da água que abastece Campo Mourão são entregues ao MP
Na semana passada o Ministério Público do Meio Ambiente de Campo Mourão (GEAMA) recebeu da coordenação do Projeto Rio do Campo Limpo, os resultados do monitoramento da qualidade das águas e sedimentos do manancial que abastece Campo Mourão. O trabalho de análise é realizado por uma equipe de alunos e professores do campus da UTFPR, envolvidos no projeto.
“Entre outubro de 2018 a dezembro de 2019 foram avaliados 19 parâmetros na água e 12 dos sedimentos do rio, incluindo metais pesados, esgoto doméstico e agrotóxicos”, explica a coordenadora do projeto, professora Luciane Vieira, ao acrescentar que o monitoramento continua. Os dados serão publicados em congressos e Revista científica da área.
Segundo a professora, esse estudo é realizado com a coleta de amostras a cada três meses, em quatro pontos da bacia hidrográfica. “As análises são feitas com base nos parâmetros da legislação ambiental brasileira”, explica a professora. Ela destaca que o trabalho tem o patrocínio da Unimed-CM.
Em comemoração à Semana do Meio Ambiente, na próxima sexta-feira, dia 5 de junho, será realizada uma “live” pelo Instagram do projeto Rio do Campo Limpo, com a engenheira ambiental Mariana Druszcz, da Associação Paranaense de Engenheiros Ambientais. Segundo Luciane, ela vai falar sobre questões ambientais e sobre a profissão.
Destaque
Este ano o Projeto Rio do Campo Limpo foi contemplado como Destaque pelo segundo edital consecutivo lançado pela UTFPR entre os 13 campi do Paraná. Segundo a coordenadora, o projeto ficou entre os 10 melhores e como prêmio receberá uma bolsa de R$ 400,00 mensais por um ano. Criado em 2018, o Rio do Campo Limpo é um projeto de extensão e pesquisa do campus de Campo Mourão.
O trabalho tem como foco a avaliação da qualidade ambiental da bacia do Rio do Campo, que abastece a cidade e em ações de educação ambiental com a comunidade, seja em mutirões de limpeza, entrevista com os moradores e atividades em escolas públicas próximas ao rio.
“Este ano, com a pandemia do Covid 19 e quarentena, o projeto está focado na escrita de laudos técnicos e artigos científicos com base nos resultados já adquiridos e a preparação de materiais de educação ambiental para quando as atividades nas escolas retornarem”, completa a coordenadora.