Taxa de alfabetização na região chega a 83%, aponta IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa com base no Censo 2022 em que mostra que a taxa de alfabetização na região de Campo Mourão atingiu 83%. A média nacional é de 93%. O levantamento considera o universo de 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais.
Na região da Comcam, Campo Mourão figura a primeira colocação entre os 25 municípios, com 95,35% dos moradores acima de 15 anos alfabetizados, segundo a pesquisa. Em seguida vem Ubiratã (93,50%), Araruna (93,43%), Terra Boa (92,98%), Goioerê (92,76%), Peabiru (92,71%), Juranda (92,31%), e Mamborê (92,29%).
A pesquisa traz ainda os dados de Campina da Lagoa com 91,89%, Engenheiro Beltrão (91,47%), Quarto Centenário (90,38), Rancho Alegre D’Oeste (90,33%), Boa Esperança (90,11), Fênix (89,82), Altamira do Paraná (89,40%), Roncador (88,07%), Quinta do Sol (88,05%), Luiziana (87,75%), Moreira Sales (87,75%), Iretama (87,54%), Farol (87,30%), Nova Cantu (87,26%), Corumbataí do Sul (87,24), Janiópolis (87,24%), e Barbosa Ferraz (87,21%).
Conforme o levantamento, apesar de ainda permanecer alto, o índice de analfabetismo manteve uma sequência histórica de queda; em 2010, o censo apontou que 10% dos brasileiros não sabia ler e escrever um bilhete simples. Em 1940, quando iniciou a série, a taxa era de 56%.
O nível de alfabetização, porém, é discrepante considerando as cinco grandes regiões do País. Enquanto no Sul, por exemplo, o percentual chega a 97% da população, no Nordeste ele está em 86%.
A Região Sul se mantém com a maior taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais. O percentual passou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, com maiores taxas, vem a Região Sudeste, que variou de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022.
O percentual de alfabetização da Região Nordeste permaneceu o mais baixo do país, embora tenha apresentado aumento – de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização foi encontrada na Região Norte tanto em 2010 quanto em 2022. Nessa região, o indicador seguiu a tendência nacional, passando de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, situando-se um pouco mais próximo do índice da Região Centro-Oeste, que passou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022.
De acordo com o IBGE, em 2022, o grupo de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa de analfabetismo (20,3%). “A elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de acesso a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas, conforme almejado pela Constituição de 1988”, diz o Órgão.
Com informações do IBGE