A estrutura do Paraná
“O Estado tem como finalidade promover e assegurar o bem-estar social.
Tem vezes que o próprio poder público que não cria, não mantém
e até mesmo cria obstáculo ao desenvolvimento”
Estive Nólocal (b.d.C.)
É notório a limitação da capacidade de investimento do Estado brasileiro, em todas as esferas, sendo comum jogar responsabilidades nos ombros dos outros.
É o que se vê, na prática, quanto a rodovia 277, que serve de ligação para o Porto de Paranaguá, segundo maior do Brasil (o primeiro é Santos).
De há muito que para chegar até o porto paranaense, existe o gargalo, da rodovia mais especificamente e por não termos, sequer em sonho, vias férreas suficientes.
A liberação plena para o fluxo de veículos, que também servem para chegar ao nosso litoral, não se tem a garantia que se manterá.
Segundo técnicos do Denit e do DER do Paraná, a estrutura parece dar, mais do que sinais, situações concretas de comprometimento da referida malha viária, como o desabamento das encostas.
Também se inclui, há décadas a travessia de balsas, que afeta a economia e principalmente os turistas que ficam horas nas filas, assim como caminhoneiros. Agora já sem tem o projeto para a construção da ponte. Quando tempo ela levará para ser construída? Não se trata de duvidar, mas a considerar a capacidade financeira do governo paranaense, se ele tem garantido todo o recurso necessário para a obra.
Evidentemente que o governo do Paraná não pode – não deve também – arcar sozinho com vultosos investimentos, uma vez que o Porto, e a rodovia são, de capital importância para o desenvolvimento do Brasil.
Fases de Fazer Frases (I)
Nenhuma sorte é capaz de ser azarada.
Mas o azar é capaz de ser sorte.
Fases de Fazer Frases (II)
O papel é termos no papel os termos.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Universidades já realizaram ou tem agendado vestibular presencial. O ponto nevrálgico da pandemia Covid-19 foi superado, embora ainda presentes casos e perdas de vida.
A UEL – Universidade Estadual de Londrina já fez o dela. A UTFPr, Campos de Campo Mourão também realizará vestibular de modo presencial.
O desafio geral, incluindo os demais níveis educacionais, é o de mostrar, demonstrar e agir não mais quando do isolamento, cuja escolarização foi a do ensino a distância.
Escolas, sobretudo direção e setor pedagógico estiveram – e estão – empenhados na chamada busca ativa, dado ao elevado nível de abandono, pequena ou nenhuma presença. Uma das condutas foi uma espécie de chantagem pelos estudantes, assim foram abonadas faltas, aceitado trabalhos e os conselhos promoveram ou incentivaram a aprovação em massa.
A retomada, no sentido de romper esta acomodação e inércia, dependerá que não se pode ser como na pandemia. Claro, têm pessoas que precisam deste EAD.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Sempre que posso, assisto a TV Educativa do Paraná. E um dos programas da emissora, o Memória do Esporte do Paraná, a entrevistada foi a Márcia Tomadon, que, para quem não sabe, é de Campo Mourão, de família tradicional. Ela faz parte da história do esporte mourãoense, do Paraná e com projeção internacional. De há muito que sou admirador dela, e estive na arquibancada para festejar vitórias e títulos.
Durante a entrevista, a medida que eram exibidas imagens daqueles tempos, ela mencionou o Jair Grasso, também de família tradicional desta terra. Márcia Reconheceu e enalteceu o profissionalismo e competência dele como técnico, sem o qual ela não teria alcançado a glória.
O Jair é uma figura humana e profissional de rara dedicação e competência, inclusive com muito rigor.
Farpas e Ferpas (I)
Pensando rápido não é necessariamente raciocínio.
Farpas e Ferpas (II)
O pensamento é a única condição da liberdade humana.
O que resulta do pensamento pode aprisionar sobre o que foi pensado.
Farpas e Ferpas (III)
Nem tudo que contém deve ser contido.
Reminiscências em Preto e Branco (I)
Lembranças, elas não vão embora nem ficam só, sequer escamoteadas. Lembranças mudam de lugar.
Lembranças abrem espaço para as que estão em curso, no curso da memória.
Reminiscências em Preto e Branco (II)
Dia 29 deste mês, Curitiba vai completar 330 anos. Quando a nossa querida Capital fez 300 anos, eu morava lá.
Naquele ano foi feito uma série de eventos para registrar e ficar na memória dos curitibanos.
E o prefeito à época é o mesmo de agora, Rafael Greca, um entusiasta apaixonado pela Curitiba, talvez tenha sido o fator que mais levou de volta à cadeira de prefeito.
Reminiscências em Preto e Branco (III)
Nem sempre se deve arcar com o arcaico.
José Eugênio Maciel | [email protected]