A procura do voto
“Você pode não vender seu voto, mas com certeza vai pagar por ele”
Ericsson Wursthorn
O horário eleitoral gratuito começou na televisão e no rádio na sexta-feira anterior. Nas ruas cabos eleitorais agitam bandeiras dos candidatos. Começamos a receber na caixinha dos Correios em casa ou no comércio os chamados santinhos. Os candidatos já concederam entrevistas para vários meios de comunicação. Tais fatos, por mais alheio que esteja ou que deseje ser repulsivo, o eleitor não poderá negar, ele tem todo o tipo de informação ao seu dispor. E terá tempo para se informar, refletir e escolher, pelo voto, quando poderá expressar a sua vontade.
Sem estabelecer uma ordem de importância valorativa, o voto é uma obrigação legal, um dever. Porém, todo o eleitor deveria considerar o seu voto como um direito, direito no qual ele exerce a condição de cidadão.
Comumente nessa época, afirmações voltam à tona como, democracia não é só votar. Porém, se não exercermos tal direito e até mesmo sendo o voto abolido, aí sim que não existirá democracia, uma vez que a vontade direta, soberana seria extinta.
Escolher o prefeito e os vereadores faz parte do poder mais visível, seja pela proximidade dos postulantes e da realidade palpável, vivenciada pelos habitantes no cotidiano municipal.
Evidentemente que os candidatos já estão à procura do eleitor. E ao eleitor cabe procurar o melhor candidato para administrar o município, tanto no poder executivo quanto no poder legislativo.
Fases de Fazer Frases
Virtude não é hereditária, é exemplo.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
“AGOSTINHO GRASSO, BELO RETRATO MOURÃOENSE”, texto principal da Coluna anterior, foram cometidos dois erros. Agostinho deixou oito filhos, e não sete, como o publicado. Outro erro, escrevi, “Vasto círculo de antigos”, o correto é vasto círculo de amigos”. Para a família e os leitores, peço desculpas.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Outro erro na semana anterior – consta neste subtítulo, IV – escrito, no parágrafo “ótima boa frase”. Era para constar um adjetivo apenas, no caso ótimo, o outro adjetivo não fez sentido pleno. Escusa ao caro leitor.
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
“CANDIDATO A VICE-PREFEITO RECEBE AUXÍLIO EMERGENCIAL, FORJA REPASSE E TEM DOAÇÃO DEVOLVIDA”, a manchete, primeira página desta Tribuna, sexta anterior, sintetiza o que fez e o que tentou fazer o médico Ademir Almeida Cardoso Júnior. Ele tentou explicar que não pediu o auxílio, embora tenha recebido todas as parcelas. Bastaria preencher a GRU – Guia de Recolhimento da União e devolver o valor que, segundo ele, não pediu e quis devolver.
Um erro é o mais gritante: tentar doar todo o valor, 2.400 reais. A Casa de Apoio aos Doentes de Câncer de Campo Mourão divulgou nota na qual ela informa o motivo de não aceitar a doação. O médico quis se safar, arrumou um modo de devolver o que recebeu indevidamente, tentando doar, desejando fazer cortesia com chapéu alheio. Seria o mesmo se alguém furtasse dinheiro ou achasse na rua, e fosse doar para a Casa de Apoio. O médico é filiado ao MDB – “Meu Dinheiro do Brasil”?
Olhos, Vistos do Cotidiano (IV)
A grandeza está também nos pequenos gestos, os que são de humildade. O presidente Jair Bolsonaro poderia comparecer pessoalmente para prestar depoimento acerca da ingerência que está sendo investigada, tangente a Polícia Federal. Ele só fica à vontade para bravatear no cercadinho palaciano?
Olhos, Vistos do Cotidiano (V)
“7000 são as edições publicadas por Boca Santa. O número foi alcançado nesta quinta-feira. O site entrou no ar em abril de 2001 e não parou mais. Era tempo da internet discada e uma única atualização por dia. Não se falava em blogs e redes sociais, então, não existiam nem em sonhos”. Parabéns ao jornalista Sid Sauer Walter! Uma das bases do enorme sucesso do Boca Santa é a credibilidade do conteúdo e a notória dedicação do citado jornalista. Parabéns!
Caixa Pós-Tal
“Acho até que conheço Campo Mourão e o Paraná, lugares que nunca estive, é que sou levado até aí pelo que o senhor escreve, ótimos seus textos. Bem escrito, sabedoria e simplificação das ideias. Obrigado e parabéns!“ Ao agradecê-lo diretamente, aqui faço o registro e informo quem enviou tão elogiosas palavras: José Carlos Silva, aposentado, residente em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
Farpas e Ferpas
Respeito ao próprio voto cabe ao eleitor e independe do candidato.
Reminiscências em Preto e Branco
Politicamente na governança de uma nação, vale lembrar o que disse o presidente dos Estados Unidos (1974-1977) Gerald Ford: “Um governo grande o suficiente para lhe dar tudo o que você quiser é forte o bastante para tirar tudo o que você tem”.
José Eugênio Maciel | [email protected]