A voz do povo é a voz…
… nas Escrituras mostram que quando uma maioria tomava partido, insinuado que estavam corretos, na
verdade estavam completamente enganados, em desacordo com o que representava a vontade de Deus
nestas ocasiões, respectivamente. Os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos.
Maciel Filvoch – Igreja de Deus – Indaial – SC
Título desta Coluna, o ditado é tão popular que não é preciso escrevê-lo por inteiro. Pilatos lavou as mãos. O povo escolheu libertar o criminoso Barrabás e gritou a favor da morte de Jesus. O ditado raciocinado ao pé da letra, o responsável pela crucificação do Cristo é o pai dele, Deus.
A crise econômica, político-institucional motivou os brasileiros manifestarem de muitos modos, como em concentrações nas ruas com palavras de ordem gritadas ou nas faixas e cartazes.
Seria a voz do povo a voz de Deus? Ela, ao menos a do povo, não é uníssona. Ao contrário, vozes divergentes ou várias antagônicas. Predomina a algaravia, no sentido da confusão de vozes, porque todos falam ao mesmo tempo e ninguém escuta, não se entendem ou falta clareza.
Covarde, cauteloso, Pôncio Pilatos submeteu o julgamento ao povo. Embora Barrabás tivesse muitos crimes; Cristo sem tê-los e negado o direito de defesa, o povo o condenou. Pilatos lavou as mãos. A humanidade, se é de Deus, a voz dela não é automaticamente a de Deus.
Fases de Fazer Frases (I)
Entre um lapso e outro, tenta o relapso se esquivar.
Fases de Fazer Frases (II)
Só o dicionário nunca diz não ter palavras.
Fases de Fazer Frases (III)
O significado de sinônimo: O significado é sinônimo.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Após buscar vaga de diarista em Campo Mourão, doméstica virou diretora na prefeitura, foi a manchete da Gazeta do Povo, quarta passada. Também a Folha de S. Paulo noticiou a nomeação de Ofélia Paulino como diretora da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Campo Mourão. Ela irá receber 7.557.50 reais mensalmente. É preciso preservar, limpar o ambiente pela empregada doméstica para fazer a faxina. Ironias e preconceitos à parte, novamente Campo Mourão é notícia por causa de mais um escândalo. No antigo programa televisivo Balança mais não cai, tinha o casal Fernandinho e Ofélia, interpretado pelo veterano Lúcio Mauro e a saudosa Sônia Mamede. Apaixonado por ela, o marido tentava sem sucesso que Ofélia evitasse falar besteira. Mas todas as visitas que o casal recebia, Ofélia emendava uma besteira atrás da outra. . Ela se defendia com o bordão, eu só abro a boca quando eu tenho certeza. O Fernandinho virou Pezão, a Ofélia é outra, que não deve abrir a boca?
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Agulha veste os outros e vive nua, o ditado ilustra o abandono da avenida Guilherme de Paula Xavier, defronte ao Colégio Estadual Campo Mourão. Buracos no asfalto e a calçada com cabos de iluminação expostos é o de menos. Ruim mesmo é a evidência de uma obra abandonada, a colocação dos chamados postes republicanos. Desde novembro passado o ministério público apontou o superfaturamento (pelo menos um milhão de reais) e a consequência até agora é que tudo está paralisado. Não se defende continuar uma obra e ignorar tais questionamentos, inclusive com punições se de fato existe ou existiu desvio. O inaceitável é o colégio ficar a mercê da obra. Chama a atenção dos que frequentam o Colégio poder observar a uma quadra do Estadual (sentido saída para Maringá) tudo iluminado. Pelo mesmo raciocínio, se constatada corrupção na merenda, enquanto tudo não vier ser apurado, crianças e estudantes ficariam sem o alimento?
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
É notório, as principais vias públicas mourãenses têm um volume grande de tráfego e a falta de vagas para estacionar reflete bem a situação do trânsito. Ao conseguir uma vaga na avenida Irmãos Pereira, me deparo com o ônibus do Carlinhos lanches ocupando ao menos três vagas, ao lado da calçada defronte o Banco Itaú. E quase na esquina vendedor numa kombi comercializava mudas com banquinhos na calçadas para fregueses. Não se trata de impedir que pessoas honestamente trabalhem, o inadmissível é negligenciar o espaço público. Quando o banco e o comércio estão fechados não é inconveniente saborear o gostoso lanche ou comprar plantas. Estreitar ou trancar o uso das calçadas e vagas para veículos é sinal de uma cidade sem lei.
Reminiscências em Preto e Branco
Paz, sonho a nos manter acordados.