Amizade é título

A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas

Francis Bacon

No domingo anterior, precisamente no dia 10 de julho, foi feito o registro do aniversário desta Coluna, no texto denominado Um título para 28 anos. Lembrei que a única vez que não escrevi um título é o nome da Coluna, sem saber quem, do Jornal, passou a colocar o meu nome, se foi provisório, provisório continua, ressaltei. E, como o de hoje, sempre eu tenho que pensar e escrever primeiramente o título, só depois é que passarei a escrever.

O último artigo o tema principal foi a respeito da importância do título, o quanto ele pode chamar a atenção, ou não, do caro leitor. E que o título é importante em tudo, na publicidade, no teatro, no jornal, nos filmes e para os livros.

Desde 1988, os 28 anos desta Coluna publicados aqui, na tradicional Tribuna, mais do que lembrar da data ou comemorá-la, o sentimento predominante é o da gratidão para com o caro leitor. E como título é importante, para se afirmar o mínimo, título dos mais célebres é o de Amigo, sendo  que amizade não carece de adjetivos ou predicados e, quando muito, longa data e jamais uma data longa. A amizade existe por muitos vínculos, como de quem escreve com quem o lê, e é assim que sinto e trato cada caro leitor, de amigo, no diálogo semanal, franco, aberto. Assim como na vida o que importa antes de tudo e sempre é quem são os amigos e não quantos eles são.

E hoje o espaço é para registrar e transcrever parte das congratulações recebidas, sendo que serão  todas mencionadas hoje e finalizadas no domingo vindouro. Elas estão em Olhos, Vistos do Cotidiano. Obrigado, sempre!

Fases de Fazer Frases

Bom que marques: o Marques é bom marquês.

Olhos, Vistos do Cotidiano (I)

Eis o registro das congratulações endereçadas a esta Coluna pelos 28 anos de existência. Da Academia Mourãoense de Letras – AML: Comemoramos junto com você este feito. Em sua homenagem o texto recebido foi devidamente interpretado em nossa reunião ordinária, para que todos tivessem ciência dos 28 anos. Parabéns!. (vários acadêmicos individualmente encaminharam mensagens, que serão oportunamente transcritas.

É marca invejável, que te inscreve na história de Campo Mourão, e nada mais importante a um cidadão, do que ter o seu nome inscrito no lugar em que vive, pelas suas obras, que é o que vai ficar da nossa trajetória de vida, assinalou Nelson Pedro Martins.

De Assis, São Paulo, a aposentada Maria Fernandes Percival: Os títulos também servem para a contundência, trazem em si a posição, no caso um posicionamento contra a barbárie. É o caso do vosso texto As Suelis estão mortas, quando narra e expressa a sua repulsa com a morte da mãe ao se deparar com a filha espancada covardemente pelo ex-companheiro. A morte da mãe e posteriormente da filha, o fez escrever a crônica, necessária, de protesto, de revolta. Poucos escrevem, caro José, têm quem escreva pouco. Mas você escreve muito, muito bem, tão bem como poucos com brilho nato, fluente, claro, com sabedoria e simplicidade. Parabéns!

Olhos, Vistos do Cotidiano (II)

Da Rádio Difusora Colmeia Edir Martins lembrou dos meus saudosos pais (Elza e Eloy) que ele bem os conhecia: Queremos que continue a escrever não só no Jornal, mas também em outros jornais. Experiência, talento não se transferem mas colocam-se em prática, por isso, professor, pedimos mais uma vez que continue!!!.

A professora Vera, em nome do marido Jader Ávila, ilustre casal de professores e pioneiros mourãoenses: Beleza de lembrança…sabiamente grafada!! Parabéns. Saudades sempre do casal amigo. Abraços. Da Academia Umuaramense de Letras a acadêmica Shirley Angelo sintetiza: Parabéns pelos 28 anos. Gostei do texto.

Somente foi sem querer a primeira vez, quando aleatoriamente eu procurava um texto que tivesse como tema a educação como movimento social, pude ler um texto lúcido, coerente, que trouxe fatos históricos e observações atuais, naquele momento em que os professores do Paraná estavam em greve. Hoje não é mais sem o querer, mas é o querer ler logo que você escreve. Parabéns, caro professor, declarou Mário Ortigueira Varela, comerciário de Maringá.

Reminiscências em Preto e Branco (I)

A dobra do tempo, tempo a desdobrar o ser é que não se dobra, mas é do brado.