De volta à crônica dois paranaenses
Aparentemente, todos leem o tempo todo, mas nada além de
manchetes, pedaços de frases e caixas de comentários
Cristóvão Tezza
Que excelente notícia! A literatura paranaense, em especial o jornalismo deste lugar, qualquer que venha a ser a referência exemplar, o nome deles legitimamente integra qualquer das melhores listas. Aliás, é o que temos de melhor. De há muito os dois são reconhecidos nacionalmente e com publicações no exterior.
Nascido lá, tem a feição rural e ao mesmo tempo urbana. De volta à crônica, de volta também ao mais importante e tradicional jornal do interior paranaense, a Folha de Londrina. Cronista, contista, romancista Domingos Pelegrini está de volta como cronista, a Coluna dele ressurge com o criativo e marcante título: Aos Domingos Pelegrini. Retorna o autor certamente com textos criativos, levam à reflexão para o que parece ser simples, mas é complexo. Chama a atenção ante o não é notado e que requer outro olhar, mais humano.
E desde o domingo anterior, outro Jornal, outra Folha, a de São Paulo passa a publicar outro paranaense (nascido em Lages, Santa Catarina, chegou aqui bem pequeno), Cristóvão Tezza. Ele tinha uma Coluna semanal no Jornal Gazeta do povo, o último texto dele, despedida de um cronista, provocou em mim uma certa tristeza incerta. Professor universitário, cronista, romancista e contista e crítico literário. O primeiro texto dele, publicado no domingo passado, Literatura, internet e silêncio, enfoca a chamada revolução digital, o fenômeno da internet. Saborosamente Tezza contextualiza ele próprio e o tempo vivido.
Fases de Fazer Frases (I)
Ter asas para a imaginação… Mas aonde pousam as ideias?
Fases de Fazer Frases (II)
Para ser notado, o mais importante é a chegada ou o ir embora?
Fases de Fazer Frases (III)
Para não ser interrogado? Basta tirar o sinal de interrogação?
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Uma linda foto. Como é bela a decoração da vitrine da Loja Aquatro Informática, na Avenida Capital Índio Bandeira, centro de Campo Mourão. A imagem é da cidade, destaca a Catedral, as praças e, com toque de sensibilidade, flores de um ipê amarelo. A pressa não me deu tempo de me saber do autor da foto, tão logo saiba farei o devido registro.
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
Como amplamente noticiado, o goleiro Bruno, mandante confesso do assassinato da mãe do filho dele, retornou à prisão. Condenado a 22 anos, estava preso há seis. O Supremo Tribunal Federal acatou o recurso interposto pelo jogador até que a Justiça de Minas Gerais apreciasse outro pedido. Assim, tanto ele como Varginha, cidade mineira, foram notícia porque o time de futebol Boa Esporte o contratou, tendo perdido importantes patrocínios. Em março esta Coluna registrou o fato, tema principal intitulado Bruno, marca do assassino, pênalti!
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
Infelizmente o mensalão e atual Lava-a-jato não intimidam a corrupção, servindo para aumentar a desconfiança quanto a um Brasil sério. A manipulação do processo licitatório direcionado para contratar agência de publicidade para o Banco do Brasil. Pois é, 500 milhões foram carimbados para favorecer uma empresa. A Folha de S. Paulo publicou no Jornal a informação cifrada. É, não é só o banco que tem fundos, o Brasil tem a porta, dos fundos.
Reminiscências em Preto e Branco
Faria 80 anos em 20 de maio. Mineiro de Três Pontas, além de jornalista foi professor de comunicação social e tinha também diploma de Direito. Televisão, rádio e jornal impresso, foi colunista e comentarista. Conhecia os meandros do poder de Brasília. Era conservador, de voz branda e texto equilibrado. Recentemente trabalhou na Rede de TV CNT. Carlos Chagas morreu na quarta 26, mal súbito.